domingo, 31 de janeiro de 2010

Lenz Moser Prestige Trockenbeerenauslese 2005 Branco

Lenz Moser Prestige Trockenbeerenauslese 2005
Data da Prova:
10 Agosto 2009


Características
Tipo:
Branco Colheita Tardia
Castas:
Samling
Região: Niederosterreich, Áustria Teor Alcoolico: 13%
Produtor: Lenz Moser

Acerca do Vinho

Este é um vinho da região produtora de vinhos doces mais importante da Áustria. O Verão muito quente e um Outono suave aliados à humidade do local proveniente do rio e lagos vizinhos ajudam no desenvolvimento do fungo Botrytis Cinerea que é o principal agente no desenvolvimento deste tipo de vinho.

Prova
Adorei esta colheita tardia de origem austriaca. Apresenta uma cor palha suave e um aroma doce frutado num conjunto de mel e frutos citrinos.. Servido à temperatura ideal revela-se exuberante no conjunto, bastante encorpado, doce como ainda não provei nenhum colheita tardia e um nivel de acidez perfeito. Recomendo-o vivamente. Por vezes aparece à venda no El Corte Inglês. É estar atento pois já há o de 2006.

Classificação: 92/100

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Salsichas com Esparquete e Mozarella

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Esta vi num blog e infelizmente já não me recordo onde foi, mas sei que fiquei com a ideia para fazer para a minha filha. Não é que ela precise de incentivo para comer qualquer tipo de massa ou salsichas, mas se vissem a cara de espanto dela quando viu este prato pela primeira vez e a tentar perceber como é que o esparguete foi parar dentro das salsichas....

Ingredientes:
8 Salsichas
40 Fios de Esparguete
Queijo Mozarella Ralado
Sal
Azeite ou Manteiga

Preparação:
Coloque um tacho com àgua para ferver com sal a gosto. Entretanto, corte as pontas das salsichas e depois pela metade. Enfie os esparguetes pela salsinha com cuidado para não estragar. Quando a água estiver a ferver coloque as salsichas com o esparguete e deixe cozer por 7 minutos aproximadamente. Escorra, coloque um pouco de azeite ou manteiga e sirva quente polvilhanto com Queijo Mozarella a gosto.
A minha filha adora, por isso acredito que outros também.

domingo, 24 de janeiro de 2010

Doce de Laranja

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Adoro laranjas e tudo o que envolve este fruto sumarento. A ideia de fazer este doce veio da necessidade de despachar um saco delas que eram pouco doces. Se bem pensei melhor o fiz e sai um doce maravilha.

Ingredientes:
2 kl Laranjas grandes
2 Kl Açúcar
2 Paus de Canela

Preparação:
Descasque as laranjas e retire toda a casca branca à volta dos gomos. Parta os gomos de forma grosseira. Gosto de sentir a fruta no doce ao contrário do desfeito puré dos doces. Coloque ao lume junto com os 2 paus de canela e vá adicionando o açúcar até formar uma pasta tipo mel. Deixe ferver, mexendo sempre para não queimar e pegar no fundo do tacho até obter uma aparência consistente tipo melaço.

Delicioso. Fiz três potes e já só sobra um. Está mesmo muito fixe.

sábado, 23 de janeiro de 2010

Bolo Rainha

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O desafio foi colocado pelo red ainda antes do Natal. Fazer um Bolo Rei com a Farinha "Branca de Neve" preparada para Pão de Brioche e um Bolo Rei com uma farinha normal. Ora, o resultado da experiência com a farinha "Branca de Neve" aqui fica, embora tenha feito uma versão Bolo Rainha.

Ingredientes:
1 Embalagem de Farinha "Branca de Neve" - Pão de Brioche
220 ml água
150 g de frutos secos (pinhão, noz, amendôa, amendoim)
Raspas de 1 Laranja
2 Colheres de sopa de Vinho do Porto ou Brandy (usei só Brandy)
1 Ovo
Açúcar
Mel

Preparação:
Colocar a água na cuba da MFP e logo de seguida a farinha. Seleccionar o programa Amassar e quando terminar adicione os frutos secos, as raspas da laranja e o Vinho do Porto ou Brandy e voltar a seleccionar o prorama amassar por mais 15 minutos. Depois, retirar a massa da MFP e colocá-la numa superficie enfarinhada e dar a forma à massa tipo donut gigante. Segui o conselho do Red e coloquei a massa no forno por cerca de 30 minutos a uma temperatura de 50º para levedar mais um pouco. Após este tempo pincelar o Bolo com ovo, decorar com frutos secos e montinhos de açúcar a gosto. Levar ao forno a 180º por cerca de 30 a 35 minutos.
Retirar, pincelar com mel e está pronto.
Muito bom e a Farinha "Branca de Neve" não desiludiu embora o seu preço seja um pouco proibitivo.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Quinta Do Monte D'Oiro Têmpera 2001 - Tinto

Quinta d Monte D'Oiro Têmpera 2001
Data da Prova: 1 Janeiro 2010

Características
Tipo:
Tinto
Castas: Tinta Roriz

Região: Estremadura
Teor Alcoolico: 13 %
Produtor: José Bento dos Santos
Preço Médio: 32€

Acerca do Vinho (Rótulo)
É a têmpera que transforma o ferro humilde no nobre aço. E é a têmpera que molda o carácter ao Homem. Eis o TÊMPERA, nascido no "terroir" da Quinta do Monte D'Oiro. Com têmpera. Com nobreza. Com carácter. Este vinho deve atingir o seu auge 6 a 8 anos depois do ano de colheita, podendo, no entanto ser apreciado a partir de meados de 2004.

Prova
Este vinho surpreendeu-me. Apesar de já terem passado 9 anos, revela perfil e força suficiente para aguentar mais dois ou três anos com envelhecimento de qualidade. A cor granada que apresenta é limpa e luminosa e o aroma é delicioso. Na boca sente-se a pujança deste vinho. Tem um final de bastante duradouro e, talvez devido ao estagio em barricas de madeira nova, o travo a madeira é bastante suave. Dos melhores que já provei com esta quantidade de anos.

Classificação: 17,5

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Quinta da Bacalhôa 2007 - Tinto

Quinta da Bacalhôa 2007
Data da Prova: 1 Janeiro 2010

Características
Tipo:
Tinto
Castas: Cabernet Sauvignon e Merlot

Região: Terras do Sado
Teor Alcoolico: 14 %
Produtor: Bacalhôa Vinhos de Portugal S.A.
Preço Médio: 15 a 16 €

Acerca do Vinho (Rótulo)
A vinha plantada na Quinta da Bacalhôa encontra o "terroir" ideal para a produção das castas Cabernet Sauvignon e Merlot, as quais beneficiam das condições naturais para uma maturação lenta e equilibrada. Após fermentação segue-se um periodo de "cuvaison" de 3 semanas. O Vinho estagia 11 meses em barricas novas de carvalho francês. De cor intensa rubi, Quinta da Bacalhôa apresenta aromas de frutos encarnados combinados com aromasde madeira e menta e uma estrutura elegante e complexa.

Prova
A cor rubi deste tinto no copo capta desde logo a atenção do olhar, o aroma frutado que senti fez-me desde logo pensar em amoras, morangos e cerejas bem maduras e na boca o aroma a frutos vermelhos não sofre alteração. Sente-se bem a complexidade deste vinho e e o final é suave, mas persistente. A complexidade deste vinho faz-me acreditar que daqui a alguns anos ainda estará melhor, o que me faz alguma pena não ter mais nenhuma deste ano.

Classificação: 16/20

sábado, 16 de janeiro de 2010

BTL 2010 - Feira Internacional de Turismo

A Feira Interbacional de Lisboa continua a querer marcar a sua posição como sendo a maior montra de oferta turística em Portugal e, de facto, no mesmo espaço e em poucos dias, consegue reunir uma quantidade significativa de representantes do sector que mais nenhuma Feira nacional consegue. O sentido de Comer, Beber e Lazer está presente em toda a Feira e por isso nada melhor do que visitá-la mais uma vez.
Este ano reparei na aposta que o mercado nacional colocou neste evento principalmente a nivel da venda de regiões, de cidades e de produtos tradição. Por outro lado, enquanto em anos anteriores o sector da Hotelaria e Restauração aparecia representada em grande quantidade, este ano é perceptível a significativa redução dos mesmos em deterimento dos primeiros. No entanto, a "crise" parece ter afectado também a Feira quer a nível dos expositores e quer a nivel do número de visitantes. Aquele fervor de edições passadas não teve continuidade este ano. Mesmo nos dias apenas para profisionais se notou um reduzir de gastos e de expositores. E hoje, o primeiro dia aberto a profissionais e público em geral, tive o prazer de facilmente visitar os expositores que me interessavam sem o afogo e enchentes a que estava habituado.
Destaco as presenças da Casa do Vinho do Porto; das Revistas Passions Magazines, com um atendimento expectacular ganhando assim mais um cliente; da área de Turismo do Porto e Norte de Portugal, que se encontrava dinâmico, bem organizado e com bastante informação disponível; a Associação de Turismo dos Açores e o Expositor dedicado ao Douro. Outros houve pelos quais passem e que pensei estarem abandonados...
Quero ainda deixar a seguinte opinião. A BTL não pode ser somente vista pelos expositores apenas como uma forma de chegar ao cliente profissional. A diferença e empenho na mesma de um dia apenas para profissionais para o outro de profissonais/público é bastante acentuada. De notar que mesmo com badge de profissional a maioria dos expositores adopta uma presença bastante amorfa. Não incluo aqui todos os expositores mas.... é estranho que se tome como certo que dos visitantes destes dias apenas se poderá esperar "caçadores de recuerdos".
Para o ano lá estarei pois continua a ser para mim uma referência a nivel pessoal e profissional.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Quinta de Alorna 2006 Colheita Tardia Branco

Data da Prova: 28 Dezembro 2009
Características
Tipo:
Branco
Castas: Fernão Pires
Região: Ribatejo
Teor Alcoolico: 13 %
Produtor: Quinta da Alorna Vinhos, Lda
Preço Médio: 12 €

Acerca do Vinho (Rótulo)
As uvas da casta Fernão Pires, sobre maduras, foram colhidas durante o mês de Outubro e prensadas cuidadosamente. O mosto entrou em fermentação a temperatura controlada e interrompida pelo frio quando o vinho registava 13% de álcool e cerca de 80 gr de açúcar. Seguiu-se um estágio de 6 meses em barricas de carvalho usadas. Este vinho doce, de cor dourada, tem um aroma e paladar a frutos tropicais maduros, mel e amêndoas com um final de boca complexo e persistente. Deve ser servido a 10ºC como aperitivo, no acompanhamento de "Foie Gras" e patés ou para acompanhar doces de amêndoas e de ovos.

Prova
Tinha prometido e assim foi. Mais uma prova de um colheita tardia e desta vez de uma casa da qual já havia provado do néctar de 2004. Servido à temperatura ideal este vinho de cor dourada exala um aroma a frutos silvestres único e freco. O paladar é também ele bastante frutado e adocicado mantendo também uma caracteristica, já por mim observada no de 2004, que se resume a um excelente equilibrio de doce permitindo ser bebido como um excelente vinho de entrada ou de acompanhamento de sobremesa. O final é persistente e agradável. Continuo a recomendar a quem quiser experimentar.

Classificação: 84/100

domingo, 3 de janeiro de 2010

Gambas Al Ajillo

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Adoro Gambas Al Ajillo. O trabalho das descascar já foi feito e à hora de comer é só dar ao dente e molhar as gambas e pedacinhos de pão naquele molhinho.

Ingredientes:
1 kg de Gambas Aprox.
4 Dentes de Alho
1 dl de Azeite
1 Colher de Sopa de Vinagre
1 Colher de Sopa de Molho Inglês
2 Malaguetas ou Piri-Piri
Pimenta
Sal

Preparação:
Descasque as gambas e retire-lhes as cabeças (obrigado pela ajuda Xana :)). Previamente corte os dentes de alho e as malaguetas finamente em rodelas. Coloque o azeite numa frigideira e junte-lhe o alho , as malaguetas e as gambas. Deixe fritar e apurar por 9 a 10 minutos . De seguida e para finalizar retire a frigideira do lume e junte o molho inglês, o sal , o vinagre e a pimenta. Sirva de imediato. Quentinhas é que são boas. Estas não ficaram com muito molho, mas o que ficou... marchou.

sábado, 2 de janeiro de 2010

Amêijoas à Bulhão Pato

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Estas Amêijoas à Bulhão Pato foram feitas da maneira original. Sem vinho nem outros aditivos. Apenas a simplicidade de um prato típico português de homenagem ao poeta Raimundo António de Bulhão Pato.

Ingredientes:
2 Kg de Amêijoas
2 dl de Azeite
4 Dentes de Alho
1 Limão Grande
Coentros
Sal
Pimenta

Preparação:
Deixe as amêijoas em água com sal durante aproximadamente 3 horas. Depois escorra-as e passe-as por água algumas vezes antes de as levar a cozinhar. Leve então ao lume um tacho com o azeite e os alhos, juntando os coentros a gosto quando estiver quente. Deixe começar a estalar e junte as amêijoas tapando de imediato o tacho. Vá virando de quando em vez as amêijoas e quando estiverem todas abertas retire-as do lume e tempere com pimenta e sumo de limão a gosto. Bom Apetite. Ficam muito saborosas.