terça-feira, 30 de março de 2010

Hotel Tryp Dona Maria - Covilhã

Na entrada da Cidade Da Covilhã, o Hotel Tryp Dona Maria, fica a poucos kilómetros da zona nobre da Serra da Estrela e a apenas 1 km do centro da Cidade. Este Hotel de 4 estrelas, ao contrário do Tryp Colina do Castelo, deixa algo a desejar quando se pensa num 4 estrelas, no entanto, não desilude e apresenta-nos alguns trunfos como os deliciosos pratos regionais servidos no seu Restaurante, o estacionamento grátis na garagem ou a piscina de água aquecida (pouco) também incluido no preço. Pelo lado negativo fica, por exemplo, o controle do Ar Condicionado e o acesso wireless à internet com sinal muito fraco nos quartos.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Quinta da Pedra Alta Reserva Pessoal 2006

Quinta da Pedra Alta Reserva Pessoal 2006

Características
Tipo:
Tinto
Castas:
Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz e Tinta Barroca
Região: DouroTeor Alcoolico: 14,5 %
Produtor: Jorge Eduardo Branco Pinto Leal

Preço: 12 €

Acerca do Vinho (Rótulo)
Uma criteriosa selecção de castas do Douro, Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz e Tinta Barroca, deram origem a este reserva pessoal - Jorge Pinto Leal, um homem apaixonado pela região. Um vinho encorpado, com grande estrutura e muito complexo de aromas e sabores. Foi pisado a pé em lagares de granito. Foram engarrafadas 3.333 garrafas todas numeradas.

Nota de Prova
Este tinto do Douro apresenta um aroma bastante intenso e frutado. Muito agradável e algo exuberante. A cor é de um rubi profundo, mas limpido enquanto que, na boca, se apresenta de taninos suaves / médios, encorpado e com muita pujança a indicar que ainda aguentaria mais uns anos em garrafa. O final algo persistente e agradável acrescenta pontos à mninha nota de prova. Garrafa nº 2138.


Última Gota
Para além do curioso número de garrafas, um afirmar desta Marca na minha lista de grandes vinhos do Douro.

Classificação: 88/100

Prova de Vinhos Douro, Bairrada e Trás-Os-Montes

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No passado dia 20 de Março, numa nova parceira dos Blogs Sabores e Paladares e Comer, Beber e Lazer, foi efectuada mais uma prova de vinhos conjunta na ViniPortugal. Apesar de agradados pela simpatia constante de quem apresentava e servia os vinhos, não deixámos de ficar um pouco desapontados pela limitada escolha disponível.
Deste modo, das regiões presentes na prova, a nossa escolha recaiu sobre dois vinhos do Douro, e novamente sobre um vinho da Bairrada e um de Trás-os-Montes.
A primeira prova foi efectuada ao Branco Terras do Salvante de 2008 (Trás-Os-Montes). Cor de um amarelo claro, aroma agradável e não muito intenso, mas com notas bem definidas de engaço de uva. Na boca é suave com uma leve acidez, apesar do final curto é muito agradável e equilibrado. Acompanha bem peixe grelhado. A nossa classificação: 16/20.
De seguida, um Tinto Ataide Semedo Reserva de 2008 (Bairrada). Cor rubi opaca, mas límpida e um aroma intenso a frutos vermelhos. Na boca revelou-se algo adstringente, encorpado e com taninos bem definidos, o final é agradável mas algo esbatido. Acompanha bem carnes vermelhas. Foi, sem dúvida, o vinho que mais desiludiu, tendo sido classificado com 13/20.
Seguiu-se um tinto, o Óbvio 2005 (Douro). Este vinho, de cor rubi com tons alaranjados, apresenta um aroma intenso e equilibrado, notando-se o aroma a frutos vermelhos e a especiarias. Na boca revelou ao inicio alguma adistringência, mas de curta duração, demonstrou também ser encorpado com um final de média duração. Uma boa escolha para acompanhar um bom queijo e que classificámos com: 14/20.
Por último, o Tinto Cistus 2007 (Douro). De cor rubi, apresenta um aroma doce e abaunilhado, alguns laivos também de frutos vermelhos. As expectativas criadas pelo aroma confirmaram-se na boca: Complexo, mas equilibrado com taninos suaves e muito agradável. O final não muito longo, mas sem duvida cativante. A nossa classificação: 16/20.
Para o mês que vêm há mais.

terça-feira, 23 de março de 2010

Quinta do Mondego 2005

Quinta do Mondego 2005

Características
Tipo:
Tinto
Castas:
Alfrocheiro, Jaen, Tinta Roriz e Touriga Nacional
Região: DãoTeor Alcoolico: 13,5 %
Produtor: Fontes da Cunha

Preço: 8 €

Acerca do Vinho (Rótulo)
Desde os tempos do Império Romano, o Rio Mondego é, devido à sua beleza e riqueza, mencionado por viajantes e historiadores, tendo sido mesmo fonte de inspiração para muitos escritores e poetas. Nas suas margens situa-se a Quinta do Mondego, onde são colhidas as uvas Alfrocheiro, Jaen, Tinta Roriz e Touriga Nacional, que resultam neste vinho elegante.

Nota de Prova
Abri a garrafa 30 minutos antes da prova. A cor revelou-se excelente, vermelha, puro sangue, mas mais límpida do que este. No aroma percebemos logo que houve um assinalável trabalho vitivinícola por detrás deste vinho: a madeira usada resultou em pleno, pelo que conseguimos discernir o aroma da fruta, cassis, fruta vermelha madura, violetas, mesclado com o típico abaunilhado da madeira. Na boca, o vinho é itenso, com taninos de grande qualidade, num todo de evidente harmonia. Falta-lhe um pouco mais de persistência.
Última Gota
Um rótulo humilde. Coisa rara... A publicidade encontra-se dentro da própria garrafa.

Classificação: 86/100

segunda-feira, 22 de março de 2010

Dona Ermelinda Reserva 2007

Dona Ermelinda Reserva 2007

Características
Tipo:
Tinto
Castas:
Castelão, Trincadeira, Touriga Nacional e Cabernet Sauvignon
Região: PalmelaTeor Alcoolico: 14 %
Produtor: Casa Ermelinda Freitas

Preço: 8 €

Acerca do Vinho (Rótulo)
Estabelecida em 1920, a Casa Ermelinda Freitas é uma adega com profundo enraizamento e grande tradição na zona Vitivinícola de Fernando Pó, sul de Portugal.
Elaborado com base na casta mais típica da região o "Castelão" com um toque de "Touriga Nacional", "Trincadeira" e "Cabernet Sauvignon" e envelhecido 12 meses em pipas de carvalho Francês é um vinho muito complexo, elegante e macio. Acompanha bem todos os pratos de carne vermelhas e caça como também pratos de queijos mais fortes.

Nota de Prova
Cor rubi profunda, intensa. Muito bem no aroma, resultado da boa integração da madeira na fruta, sem se sobrepôr, imprimindo um suave toque vegetal, especiado, couro, tudo em harmonia. Na boca apresenta-se complexo com taninos de qualidade, já domados, a quererem dizer que está no ponto a ser conumido, tão macio e elegante que já se encontra.
Última Gota
Companhia ideal para uns secretos de porco ibérico grelhados no carvão.

Classificação: 86/100

domingo, 21 de março de 2010

Monte Mayor 2007 Tinto

Características
Tipo:
Tinto
Castas:
Trincadeira, Aragonez e Alicante Bouschet
Região: Alentejo
Teor Alcoolico: 13,5 %
Produtor:
Adega Mayor
Preço: 7 €

Acerca do Vinho (Rótulo)
Desenhar vinhos é um processo Este vinho esboçou-se a partir de uma cuidadosa selecção de uvas das castas Trincadeira, Aragonez e Alicante Bouschet. Após um estágio parcial de seis meses em barricas de carvalho francês, o néctar obtido revela uma cor granada e liberta aromas intensos a ameixas, amoras silvestres e flores harmoniosamente conjugadas com especiarias exóticas. Os taninos são redondos e na boca revela-se fresco, versátil e elegante.

Nota de Prova
No aspecto encontramos a típica cor viva e límpida dos vinhos alentejanos, embora mais aberta do que o habitual. Aroma com notas de fruta vermelha e alguma compota, tudo em tom de uma certa simplicidade. Na boca falta-lhe originalidade: macio quanto baste, resulta numa prova fácil e sem grandes segredos e talvez sem grandes memórias. Consuma em novo.

Última Gota
Caro, quer para a qualidade apresentada, quer para o tempo de vida da marca.

Classificação: 64/100

quarta-feira, 17 de março de 2010

Prova de Vinhos Bairrada e Trás-Os-Montes

No passado dia 13 de Março os autores dos Blogs Comer, Beber e Lazer e Sabores e Paladares, efectuaram uma prova de vinhos conjunta na ViniPortugal. Das regiões presentes a prova a nossa escolha recaiu sobre três vinhos da Bairrada e um de Trás-os-Montes.
A primeira prova foi efectuada ao Tinto Reserva Quinta do Poço do Lobo de 2007 (Bairrada). Um vinho de cor rubi, com um aroma bastante frutado a frutos vermelhos e negros como a framboesa, a amora ou as bagas silvestres. De notar ainda um ligeiro toque a fumo. Na boca apresentou-se bem estruturado, com tâninos suaves e um final agradavél embora não muito prolongado. A nossa classificação: 15/20.
De seguida, um Tinto São Domingos Reserva de 2004 (Bairrada). A cor rubi mais opaca que o anterior e um aroma que embora pouco intenso se revelou bastante interessante na nossa tentativa de descoberta do que para ali se podia sentir. Na boca revelou-se algo adstringente, com tâninos médios e com um final marcante, mas de pouca duração. A nossa classificação: 14/20.
Seguiu-se uma pausa e um lavar de boca para a prova seguinte. Um Branco. O Volúpia 2008(Bairrada). Este vinho, de cor amarela clara e citrica, apresenta um aroma floral marcante com algumas notas de frutos tropicais, talvez abacaxi maduro. De acidez média, na boca é essencialmente citrino, mineral e bastante fresco. Uma boa escolha para um peixe grelhado e que classificámos com: 15/20.
Por último, o Tinto Encostas do Rabaçal Trincadeira 2006 (Trás-os-Montes). De cor rubi bastante mais opaca que os anteriores tintos observados apresenta um aroma forte a madeira, cogumelos e terra. Na boca uma verdadeira surpresa. Equilibrado, cheio, pouco adstringente e de tâninos suaves tendo um final deveras agradável e persistente. A surpresa do dia que classificámos com: 15/20.Para a próxima há mais.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Alvor Colheita Seleccionada 2004

Alvor Colheita Seleccionada 2004

Características
Tipo:
Tinto
Castas:
Touriga Nacional, Trincadeira, Syrah e Castelão
Região: AlgarveTeor Alcoolico: 13,5 %
Produtor: Quinta Morgado da Torre

Preço: 4 €

Prova
Este é um vinho do Algarve. Foi o meu primeiro vinho desta região e não fiquei desiludido. Afinal, do Algarve não se pode apenas esperar a praia, mas também bom vinho. Este é um tinto de cor rubi com alguns reflexos violeta. O aroma apresenta-se bastante frutado, a fruta madura, e na boca revela ser um vinho com complexidade e equilibrio, com tâninos médios e alguma adstrigência que desaparece com o continuar da prova. O final não sendo prolongado é muito agradável. Aqui está uma boa alternativa aos vinhos das regiões mais conhecidas. Numa prova cega era capaz de enganar.

Classificação: 15/20

sexta-feira, 12 de março de 2010

Salsichas de Perú Enroladas em Couve Lombarda

Este prato é um clássico na cozinha portuguesa. Embora o tradicional seja utilizar as salsichas frescas de carne de porco eu aqui utilizei as de carne de perú. Continuam a ser salsichas, com todos os problemas que as mesmas têm, mas um pouco mais saudáveis.


Ingredientes (4 Pessoas):
8 Salsichas Frescas de Perú
1 Couve Lombarda Média/Grande
1/2 Cebola
4 Dentes de Alho
Polpa de tomate
1 cálice de vinho branco
Sal qb
Pimenta qb

Preparação:
Separe cuidadosamente 8 folhas de couve e coloque em água fervente durante alguns minutos até ficar maleável e reserve. Num tacho grande faça um refogado com cebola e alho picados, sal, pimenta e polpa de tomate e o cálice de vinho branco. Deixe apurar e junte água. Agora enrole as salsichas nas folhas de couve previamente escaldadas e coloque-as no refogado. Junte mais couve lombarda até tapar as salsichas e deixe cozer bem. Uma delicia. Sirva, por exemplo, com arroz branco.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Curia Palace Hotel - Curia

Este é o lendário Curia Palace. Após o seu fecho em 2004, o Curia Palace foi alvo de obras de remodelação que lhe devolveu, em Junho de 2008 aquando da sua reabertura, o estatuto de um dos mais belos Hoteis do País, mantendo as linhas clássicas originais de 1926.
Quando a alguns anos atrás visitei a Curia, lembro-me de ter olhado para este Hotel, então fechado, de o ter fotografado e de ter pensado que luxuoso deveria ter sido e como é que uma obra deste calibre havia encerrado portas. Agora, tendo tido o prazer de lá ficar duas noites, percebo um pouco dos luxos que a elite portuguesa de anos passados aqui desfrutdurante as suas estadias. O próprio exterior do Hotel é imponente e sedutor. Convida-nos a querer entrar e expreitar. O interior é recheado de arte decô, com antiguidades da época, com tecto altos e salões espaçosos e com curiosidades como a antiga sala de Correio ou de Telefones.
Quando se cheguei ao quarto verifiquei como era espaçoso, equipado com mobiliário moderno e algum recuperado da época, com uma casa de banho em mármore, também ela enorme. No quarto em que fiquei a cama era maior que o habitual, tinha banheira de hidromassagem e vista para o jardim frontal. Escusado será dizer que adorei.
Por último, destaco ainda o SPA do Hotel. Uma piscina que água aquecida com cascatas que proporcinavam excelentes massagens, o banho turco como deve ser, a Sauna como nos filmes, os Jacuzzis borbulhantes, a piscina de água a ferver que quase me tirava a pele e a de água fria que juntas funcionavam perfeitamente na restauração do bem estar do nosso corpo. Apetece-me já voltar.
Na net: http://www.almeidahotels.com/

terça-feira, 9 de março de 2010

Quinta do Encontro - Bairrada

Este fim-de-semana, estando de visita à região da Bairrada, não podia deixar de fazer umas visitas às Adegas locais e ficar a conhecer um pouco melhor o vinho que por aqui se produz. Assim sendo, fui conhecer a Quinta do Encontro. E em boa hora o fiz. A Quinta do Encontro surge ao Alto como uma Adega de design moderno em relação ao veio tradicional da Bairrada. De forma circular, fazendo lembrar uma gigante barrica no exterior e fazendo lembrar um saca-rolhas no interior com o percurso totalmente em espiral e não havendo escadas. Esta Adega proporciona, para além das comuns visitas e provas, os essenciais Cursos e Workshop de Vinho, um Restaurante com uma ementa elaborada com suporte no vinho aqui produzido, uma Loja Vínica e variados espaços que podem ser utilizados para diversos propósitos.
Quanto à visita em si quero destacar o atendimento super acolhedor e a disponibilidade demonstrada para mostrar a casa e os seus produtos. Também um agradecimento ao Enólogo Carlos Rodrigues pelo tempo que à conversa comigo me ajudou mais a conhecer a Quinta do Encontro, a região, os vinhos aqui produzidos e alguns promenores em relação à vindima e à produção do vinho. Agradeço também a oferta final que terei todo o prazer em provar e colocar aqui as notas de prova respectivas.
Quantos às provas efectuadas no local foi-nos oferecido logo no inicio da visita um espumante branco, Encontro Bruto 2006, que me fez acreditar que afinal sou capaz de gostar deste género de vinho. No nariz apresentou-se bastante aromático, algo frutado e complexo. Na boca, redondo e cheio e com notas citricas, tendo um final macio, suave e até com alguma doçura. Surpreendeu-me.
Depois, um Quinta do Encontro Bical Branco 2008, com uma aroma a fruta tropical, talvez abacaxi e manga. Fresco, limpido e com um boa acidez. Muito equilibrado. Para vinho de entrada uma boa escolha qualidade/preço. A mesma conclusão para o Quinta do Encontro Tinto 2007. Aqui, o primeiro aroma foi logo o caramelo e baunilha. Depois, as bagas maduras, a framboesa e a fruta doce. Tâninos equilibrados e final persistente e agradável. Por fim, um tinto feito a partir de castas tintas e branca. O Quinta do Encontro Preto Branco 2004. Um vinho curioso visto ser composto por castas tintas e branca e que resulta num néctar com personalidade e bom para pratos fortes. Este é um tipo de vinho a descobrir e a promover. Trouxe uma comigo para uma aferição mais cuidada e pessoal.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Penne de Frango e Rúcula Selvagem

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Esta dei um pouco largas à minha imaginação e à necessidade de aproveitamento de restos de frango assado. Confesso que priveligiei a cor, mas o resultado em termos de sabor também foi excelente.

Ingredientes (4 pessoas):
250g de Massa Penne
2 peitos de Frango assados
5 Tomates chucha
2 Cenouras
1 molho de rúcula Selvagem
Sal qb

Preparação:
Desfie os pedaços de frango assado em tiras, corte em quartos os tomates chucha e em tiras grossas as cenouras. Reserve numa tigela. Leve a massa penne a cozer em àgua fervente com sal durante 7 minutos e junte aos ingredientes anteriormente preparados. Envolva todos os ingredientes e por fim junte a rúcula selvagem. Tempere a gosto e sirva. Delicioso, simples e rápido.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Quinta do Côtto 2004

Quinta do Côtto 2004

Características
Tipo:
Tinto
Castas:
Tinta Roriz, Touriga Nacional e Francesa
Região: DouroTeor Alcoolico: 13 %
Produtor: Montez Champalimaud

Preço: 8 €

Acerca do Vinho (Rótulo)
Elaborado com uvas seleccionadas de vinhas sitas no Vale do Douro, nele predominando as variedades tradicionais. Desde a selecção das uvas à vinificação e engarrafamento, todo o processo é directamente controlado e supervisionado pelos proprietários.

Prova
Apresenta uma cor rubi aberta com aroma elegante a fruta vermelha madura com notais florais e um ligeiro fumo bem encorporado. Na boca senti a mesma elegancia demonstrada no nariz com tâninos bem estruturados, bom volume e um final persistente bastante agradável e melhorando conforme vamos dando seguimento à prova. A curiosidade neste fica fica para a rolha... ou falta dela. Este é um vinho em que a rolha de cortiça é substituida pelo plástico de rosca, provando ser de abertura fácil.

Classificação: 15/20

terça-feira, 2 de março de 2010

Restaurante "Hard Rock Café" - Lisboa

Situado no antigo Cinema Condes, em Lisboa, fica o Hard Rock Café Lisboa. Antes de mais, este é um daqueles locais que mais tarde ou mais cedo teremos de visitar. O Hard Rock Café não é o típico restaurante a que se costuma ir. Não tem a típica ementa que costumamos consultar. E, claramente, não tem a típica decoração que é praxe de um restaurante. E é isso que o torna especial. O Hard Rock Café é um mundo à parte. Faz parte da cultura gastronómica americana. Acreditem. Ou se gosta ou se detesta, mas nunca poderemos ficar indiferentes.
Assim que passamos a porta da entrada somos logo transportados para um local completamente diferente. A Cor, a luz, a música, o movimento e a decoração fazem desde logo com que fiquemos de boca aberta se for a nossa primeira visita. O Cadillac no tecto cativa a nossa atenção e a dos miúdos nem se fala. Era vê-los olhar para cima a questionar como é que aquele carro terá lá ido parar. As paredes estão decoradas com todos aqueles artigos, excêntricos e não só, ligados à música que só vemos nos vídeos da MTV ou em entregas de prémios. São os discos de ouro, as Guitarras, os Posters, as peças de roupa, etc e tudo das estrelas rock que tão bem conhecemos.
Depois temos o atendimento. Todo ele marca da casa e american way. Todos tão atenciosos que até chegam a ser chatos ou cómicos. Escolha-se conforme a nossa disposição. A ementa é o que poderei chamar de uma mistura bem conseguida entre fast-food americana e comida mexicana, mas tudo com muita qualidade. O que está nas fotografias da ementa é o que nos chega à mesa e o sabor é excelente.
Daqui não vamos desiludidos e ficamos mesmo a pensar em voltar para provar outros pratos.Vale mesmo a pena visitar. Se for a data do vosso aniversário experimentem informar os empregados e pedir-lhe que soprem as velas com vocês. Ninguém se irá esquecer tão cedo.
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HARD ROCK CAFÉ LISBOA
Tipo de Cozinha: Americana
Copos de Vinho Adequados: Sim
Estacionamento: Médio (Pago)
Horário: Segunda a quinta-feira: das 11:30h à 01:00h
               Sexta-feira a Domingo: das 09:00h à 01:00h
Preço Médio Refeição: 25€

Morada: Avenida da Liberdade, 2, 1250-144 LISBOA
Telefone: + 351 213 245 280
Email: lisbon_salesandmarketing@hardrock.com
Web: http://www.hardrock.com/cafes/lisbon/pt/