terça-feira, 30 de novembro de 2010

Filetes de Pescada Com Tomate no Forno

Esta é muito simples e rápida. Acompanhe com um bom vinho branco jovem.

Ingredientes:
- 4 Filetes de Pescada Panados
- 2 Tomates Tamanho Médio
- 1 Limão
- Sal q.b.
- Azeite
- Salsa e Oregãos

Preparação:
Ligue o forno a 180º. Numa travessa disponha os filetes de pescada um por um itercalando com rodelas de tomate. Regue com sumo de 1 limão e um pouco de azeite. Polvilhe com sal, salsa e oregãos, leve ao forno durante 20 minutos e sirva ainda quente e estaladiço. Como sugestão guarneça com brócolos cozidos.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Quinta dos Picões 2009

Quinta dos Picões 2009 Branco

Características
Tipo:
Branco
Castas:
Malvasia Fina, Bical e Fernão Pires
Região: Beiras
Teor Alcoolico: 13,5 %
Produtor:
Sociedade Agricola Casa Arandaa
Preço: 3,80 € pvp

Nota de Prova

Agora que praticamente chegou o Inverno será que o vinho Branco continua a poder ser bebido com o mesmo prazer? E fresco? É claro que sim. Este acompanhou na perfeição uma Beringela Reacheada. De cor amarela bem clara, denotando a sua juventude, apresenta aromas florais intensos, com toques de fruta de caroço madura e muita frescura. Na boca é marcadamente citrino, com a acidez em bom plano, bem harmonisado com a fruta, com equilibrio e estrutura bem compostas e mais uma vez frescura. O final de boca é longo, com muita lima e limão. Boa relação preço/qualidade.

Classificação: 14,8/20

domingo, 28 de novembro de 2010

Porto e Douro WineShow 2010

O Convento do Beato em Lisboa foi este ano, mais uma vez, palco deste evento que nos leva a "provar" o Douro e que contou com a presença de cerca de 50 produtores de Vinhos do Porto e Douro, com conversas em volta do vinho, Cozinha ao Vivo, Provas de Vinho, Prova de Produtos Gourmet e, este ano, até com um espaço Moda / Vinho.
Este ano com novo figurino, nova disposição dos stands, nova mobília, espaço mais arrumado, mais circulável, todavia mais confuso na hora de procurar aquele produtor, aquela marca que tanto queremos visitar e este ano não encontrei os repuxos de água para lavar os copos. A ideia esteve à altura da mudança, mas também me quer parecer que o ano passado estiveram mais produtores. Pelo menos, até por de baixo das arcadas havia bancadas.Este ano chego a este evento já um pouco com a ideia de pouco haver que me possa surpreender a nível de vinho de mesa pois este Novembro tem sido uma roda viva de feiras, eventos e acontecimentos ligados ao mundo vínico. Ainda bem que nunca estamos parados pois há sempre novidades a surgir. Todavia fui mais para "provar" os Portos Brancos datados, LBVs, Vintages, Portos Colheita, Colheitas Tardias, Moscateis do Douro e por fim as novidades do Douro.Mais uma vez agradecer à Quinta da Pedra Alta pelos convites disponibilizados, pelos dois dedos de conversa com o Enólogo João Pires e com o Dr. Jorge Eduardo Pinto Leal . O Quinta da Pedra Alta Tinto 2008 foi já a prova e fico desde já a aguardar por novidades após o engarrafamento.Depois uma paragem na Quinta das Lamelas. A prova aqui decorrer com algumas boas surpresas dentro do âmbito dos meus desejos. Destaco os Portos Brancos datados com 10 e 40 anos, o Moscatel do Douro 2009 muito interessante e um Porto Rosé que me ficou na memória. O Tawny Reserva com um aroma invulgar a laranjas também concorreu para um conjunto da prova muito interessante.Destaco mais uma vez o Colheita Tardia da Rozés. O estagio em barricas de Acácia transmite sem dúvida uma personalidade diferente e marcante a este LH. O 2009 não é diferente. Por outro lado, também o Colheita Tardia da Quinta da Sequeira me impressionou. O nível de açúcar dos LH portugueses não costuma ser tão alto e tão bem integrado no nível de acidez do vinho. Muito interessante e a passar directamente para a minha lista de prova a fazer no futuro.
Efectuei também uma prova mais atenta aos vinhos da Quinta dos Gambozinos. Adorei o Gambozinos 2005 Reserva. Estrutura, corpo, muita fruta madura num conjunto muito apetecível e acima da média. Um final longooo e marcante. Muito interessante pois ainda não conhecia este produtor.As provas iam decorrendo sem os empurrões de anteriores ocasiões, sem o abafado de outros dias e, embora com muitos visitantes, sem grandes dificuldade em se provar o pretendido. Parei um pouco nas provas de alguns doces e produtos gourmet e logo deparei com mais uma muito boa surpresa. O mais recente ano do tinto DOC da Quinta da Casa Amarela que continua em grande plano e depois um branco Tinto PL & LR fabulosos. O branco é de facto fantástico principalmente a nivel aromático. O meu obrigado ao Gil Regueiro pela disponibilidade e .... pelos chocolatinhos.
Por fim, João Brito e Cunha levou-me a conhecer os vinhos de um novo projecto do Douro. Na companhia também de Rui Carrelo, Enólogo da Quinta Vale d'Aldeia na Meda, fiquei a conhecer o Xaino Branco 2009, o Xaino Tinto e o Tinto Reserva. Estes últimos ainda não foram engarrafados e necessitam sem dúvida de tempo em garrafa, mas sem dúvida que prometem e eu cá estarei à espera de os provar ou beber assim que for possível. O Xaino Branco 2009 demonstrou intensidade aromática, algo floral e fruta de caroço verde com notas citrinas. Na boca muita frescura, bom nível de acidez e um final de boca em bom plano. Vou ficar em alerta.
Término de evento no que considero ser uma novidade nestes últimos eventos em que estive presente. A degustação de um Porto ou Moscatel com café Nespresso na companhia do Escanção Rodolfo Tristão. Na minha opinião um reavivar de algumas raízes/tradições café com cheirinho, mas mais intencional e com mais qualidade. Uma boa ideia.Referencia final para as meninas que por vezes passeavam por entre os stands e que muita falta farão, desde já no varejar da azeitona, ou numa ida aos figos no próximo Verão.
Fico já a aguardar pela próxima edição. Até para o ano.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Cardal Abafado 3 Anos

Cardal Abafado 3 Anos

Características
Tipo:
Abafado Branco
Castas:
Várias Castas Brancas Regionais

Região: Tejo
Teor Alcoolico: 17,5%
Produtor:
Quinta da Alorna
Preço: 3,90€

Nota de Prova
Conheci este Cardal Licoroso na minha última visita à Quinta de Alorna quando a Marta Simões, vendo que eu desconhecia que se vendia no Lidl, me colocou o mesmo à prova. Não me desiludiu. 
De cor aloirada, bastante limpida e brilhante, com aromas bem definidos a fruta seca e mel, revela-se bastante agradável na boca, com boa presença, guloso, permanecendo a fruta seca, passa em destaque e com um final longo. 
Não esperava maravilhas, todavia a relação preço/qualidade tem neste abafado um dos mais claros pontos positivos. Esta também já foi.

Classificação: 14,5

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Prova de vinhos Dirk Niepoort - CAV

Hoje estive presente numa das provas mais concorridas que até ao momento participei na Coisas do Arco do Vinho. Quantos estavam presentes? Quem os conseguiu contar? Terão sido 50, 60, mais? Não paravam de chegar. Que romaria. Uma prova de vinhos Dirk Niepoort, com 11 dos seus vinhos presentes e tendo sido excelentemente conduzida pelo Enólogo Luís Seabra. Os meus parabéns à CAV por a ter feito acontecer. Grande forma de concluir o ano de provas.
Tivemos então o prazer de provas os seguintes vinhos: Tiara 2009, Redoma 2009 e Redoma Reserva 2009 nos Brancos; Vertente 2008, Redoma 2008, Batuta 2008 e Charme 2008 nos Tintos; e LVB 2005, Vintage Pisca 2007, Vintage 2007 e Colheita 2001 nos Portos.

Tiara 2009 Branco: Aroma intenso a frutos citrinos, com notas de maça verde, muita frescura que também se reencontra na prova de boca, assim como os frutos citrinos e uma mineralidade notável;
Redoma 2009 Branco: aroma mais complexo com notas de lima-limão, pêssego e alperce maduro. Na boca mantém o estilo de frescura, elegante, fino e com bom corpo e boa presença de boca;
Redoma Reserva 2009: maravilhoso. Apesar de concordar que provavelmente mais um ano em garrafa apenas o tornará melhor é já um branco de elevadíssima qualidade. Aroma muito mineral, fresco e complexo, rico em notas citrinas e fruta como o pêssego e alperce. Na boca relevo para o nível de acidez muito correcto, bem casado com a fruta, com frescura e finura em grande nível. Mais uma vez, apostava em mais uns anos de garrafa;
Vertente 2008 Tinto: um vinho onde a minha maior nota de destaque vai para o equilibrio do mesmo, para a suavidade dos taninos e para o prazer de o beber ainda novo. Ganha também na facilidade com que se bebe e no guloso que é;
Redoma 2008 Tinto: mais vinho que o anterior. Mais complexo, frutos pretos bem maduros, muito carácter. Na boca um vinho que enche a boca, taninos muito bem definidos e integrados e um final de boca delicioso e persistente;
Batuta 2008 Tinto: este um dos meus preferidos da noite. Aromas a fruta preta e vermelha bem madura, com especiarias e notas de fumo. Muita complexidade aromática. Na boca um portento. Fruta, elegância e... muita frescura. Com poder de envelhecimento e a dever poder descansar mais uns anos em garrafa. Apresenta um final de boca longo, longo, longo;
Charme 2008 Tinto: começa por ser diferente na cor. Um Rubi mais claro que o habitual. Os aromas são intensos a fruta vermelha, cerejas. Na boca destaco-o pelas notas de veludo que só tenderão a aveludar ainda mais com o tempo. Como ouvi dizer, chegava-me o vinho e uma boa conversa.

Quanto aos Portos e não querendo particularizar pois foi uma parte da prova um pouco mais corrida destaco o Porto Colheita 2001 pela sua cor tipo tijolo de barro vermelho, alaranjado; pelo aroma a fruta divinal e na boca pelo equilíbrio demonstrado a todo o nível. Fruta e madeira numa grande harmonia e com um final soberbo. Vamos tentar apostar também nestes Portos Colheita.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Quinta Lagoalva de Cima Reserva Arinto & Chardonnay 2009 Branco

Quinta Lagoalva de Cima Reserva Arinto & Chardonnay 2009 Branco
 
Características 
Tipo: Branco 
Castas: Arinto & Chardonnay
Região: Tejo  
Teor Alcoolico: 13,5 %  
Produtor: Sociedade Agricola da Quinta da Lagoalva de Cima  
Preço: 6 € pvp
 
Acerca do Vinho (Rótulo) Vinho elaborado a partir das reconhecidas variedades Arino e Chardonnay, a casta Arinto, fermentada em inox, confere-lhe a frescura de nariz e boca que se conjuga com a untuosidade e complexidade da casta Chardonnay, fermentada e estagiada em barricas novas de carvalho francês. 
 
Nota de Prova Mais um Tejo que surprende. Adorei os aromas a fruta de caroço, em particular pêssego verde, que este branco apresenta. Um notas muito leves de baunilha são sentidas. Muito límpido e fresco. Assim o é também na boca. Fresco, elegante, com um nivel de acidez muito interessante, muito limão e um final muito longo e frutado. Adorei este Branco. Tenho pena de, aquando das promoções dos hiper-mercados não ter comprado mais uma só para ver se ainda evoluia mais em garrafa. 
 
Classificação: 16,5

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

As Horas do Douro - Documentário RTP 2

Assisti ontem, no canal 2 da RTP, ao Documentário "As Horas do Douro" de António Barreto e Joana Pontes e posso afirmar que fiquei surpreendido, um pouco nostálgico, com alguma saudade das experiências que foram sendo relatadas e por algumas pessoas que lá apareceram e que conheço. Este documentário, que se iniciou nas vindimas do ano de 2007 e que terminou em Janeiro de 2009, retrata a cultura do vinho na região duriense, a produção vinícola e as suas gentes ao longo de várias estações do ano. O título "As Horas do Douro", advém daqui mesmo. Segundo António Barreto, "foi concebido como os antigos Livros das Horas da Idade Média, que registavam para os reis e princesas as orações e os trabalhos agrícolas da semana e de cada mês, e muitos deles tinham iluminuras maravilhosas, que davam à vinha um relevo especial”.
Gostei especialmente do ênfase que se coloca nas gentes da "terra", nas suas experiências e vivências, no relatar em primeira pessoa de tudo o que já suaram no Douro e nas vindimas. Do passar das páginas, lentamente. Da presença de alguns dos grande nomes do Douro que acederam a participar neste documentário e dos interessantes planos de imagem, a fotografia, a cor e a banda sonora.
O único senão que coloco neste documentário é a imagem um pouco sombraceira e triste com que alguns planos são apresentados. Talvez dando a ideia de um passado trabalhoso, mas glorioso que aparenta estar neste momento suportado em poucos intérpretes de qualidade suficiente para continuar a fazer do Douro um local de excelência para a produção do vinho. Não acredito nessa imagem. Por um lado porque vivi já algumas vindimas enquanto garoto e pude perceber a alegria que existia em todo o processo. Por outro lado, porque continuo a conhecer "gente da terra" que continua com a mesma Paixão e alegria por esta vida.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

PORTO E DOURO WINESHOW 2010

O Convento do Beato em Lisboa recebe nos dias 27 e 28 de Novembro de 2010 a quinta edição do PORTO E DOURO WINESHOW. Uma iniciativa do IVDP em parceria com a No More e a Dmp+Aso.
O programa que conta com a presença de mais de 50 expositores de vinhos do Porto e Douro e vários produtos Gourmet, prevê ainda a realização de Cozinha ao Vivo, Conversas sobre o Vinho, Harmonizações e Provas de Vinhos numa ambiência 'fashion', com apontamentos assinados pela estilista Katty Xiomara.
O PORTO E DOURO WINESHOW está aberto das 15 às 21 horas e o custo da entrada é de 5€ (copo incluído).

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Quinta da Pedra Alta 2007 Tinto

Quinta da Pedra Alta 2007 Tinto

Características
Tipo:
Tinto
Castas:
Touriga Franca, Tinta Roriz, Tinta Barroca e Touriga Nacional
Região: Douro
Teor Alcoolico: 14,5 %
Produtor:
Jorge Eduardo Branco Pinto Leal
Preço: 5 € pvp

Nota de Prova

Mais um dia especial com a companhia de um vinho especial. Este é um tinto de um rubi bem definido e limpido. No nariz aroma intenso a fruta vermelha madura, alguma cereja já compota e traços de madeira bem encorporada. Na boca destaque para um vinho com corpo, bom equilibrio, com alguma complexidade e de taninos suaves. Ainda em evolução daí que seja boa ideia acondicionar bem mais uma garrafinha e ver daqui a um ano se o tempo de espera lhe fez bem. Final de boca bem persistente e agradável. Boa relação preço / qualidade.

Classificação: 82/100 ou 16/20

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Vinho Encorpado ou Incorpado??

Esta é uma pequena nota que saiu no Joranl "Destak" de ontem. Isto de qualquer um pensar que sabe de tudo é tramado...

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Herdade da Figueirinha Reserva 2007

Herdade da Figueirinha Reserva 2007 tinto

Características
Tipo:
Tinto
Castas:
Trincadeira, Aragonêz, Alicante Bouschet, Syrah e Cabernet Sauvignon
Região: Alentejo
Teor Alcoolico: 1, %
Produtor:
Sociedade Agricola Monte Novo e Figueirinha, Lda
Preço: 2,99 € pvp

Acerca do Vinho (Rótulo)
O Herdade da Figueirinha Reserva 2007 é um Vinho Regional Alentejano produzido a partir das castas Trincadeira, Aragonêz, Alicante Bouschet, Syrah e Cabernet Sauvignon, de uvas provenientes da Herdade da Figueirinha. Apresenta cor rubi intenso, aroma a frutos vermelhos, baunilha, taninos suaves e acidez equilibrada.

Nota de Prova

Ainda bem que de vez em quando surgem estes vinhos. O que fazer com 3€? Comprar este Herdade da Figueirinha. Um vinho em muito bom plano para este preço. Apresenta uma cor rubi correcta, algo brilhante e atraente No nariz predominam as frutas vermelhas bem maduras com um toque baunilhado em fundo muito agradável. Na boca destaca-se pelo equilibrio, taninos presentes mas suaves, muito apelativo e guloso. Um final de boca persistente.

Classificação: 77/100 ou 15,5/20

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Garrafeira TorreVinos - Las Rozas, Espanha



Na minha estadia por terras Madrilenas deparei-me, já no final de um dia, com esta Garrafeira, a TorreVinos, na zona de Las Rozas, muito perto do gigante Outlet Shopping Las Rozas Village. Uma garrafeira, aqui, de pequena dimensão, muito bem organizada, com o lema "Bom Vinho, Bom Preço" e com vinhos maioritariamente de Espanha, mas também de França, Alemanha, Chile, Argentina e... Portugal (poucos; alguns Portos e Verdes). Em conversa com Valentim, este disse-me que há cada vez mais a procura por vinhos verdes em Espanha e que os Portos também são muito apreciados principalmente para a sobremesa. Não deixou, todavia, de me mostrar todo o interesse em ter mais vinhos portugueses nas suas lojas (esta é só uma), quer nas físicas, quer na virtual, assim como, em participar num intercâmbio de vinhos Portugueses/Espanhóis ou promovendo provas em Portugal de vinhos Espanhóis. Eu digo vamos a isso!
Também falámos acerca da situação económica de Espanha e do impacto directo nas garrafeira e em toda a venda de vinho. Aqui foi muito directo. É evidente que a crise afecta a venda, mas não muito. O comprador de vinho em Espanha é cada vez mais um individuo conhecedor e que cada vez mais compra para beber em casa, visto que nos restaurantes está cada vez mais caro. Procura, como é natural, bom vinho com bons preços, mas também procura novidades. Em Las Rozas, uma zona de algum poderia económico, esta demanda não é tão visivel, mas é uma constante por toda a Espanha. Façam uma visita à Loja Online ou mesmo às Lojas se puderem, vão ver que não se arrependem. Ficara-me algumas coisas atravessadas como uma certa garrafinha de Ice Wine.... Voy a ver si compro una botella en la tienda virtual.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Taká 2007

Taká 2007 Tinto

Características
Tipo:
Tinto
Castas:
VTouriga Nacional, Syrah e Alicante Bouschet
Região: Alentejo
Teor Alcoolico: 14 %
Produtor: Alvaro Abrantes, Lda

Preço: -€ vap

Nota de Prova
Aroma bonito e intenso a frutos vermelhos, especiarias e suave baunilha. Na boca revela-se surpreendentemente equilibrado, toque de veludo, sedoso, com complexidade bem vincada e algo fora do normal em vinhos desta gama. Fim de boca delicioso e marcante. Aprovado.

Classificação: 87/100 ou 17,4/20

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Alorna Abafado 5 Anos

Alorna Abafado 5 Anos

Características
Tipo:
Abafado Branco
Castas:
Várias Castas Brancas Regionais

Região: Tejo
Teor Alcoolico: 17,5%
Produtor:
Quinta da Alorna
Preço: 6€

Acerca do Vinho (Rótulo)
Produzido a partir das castas brancas regionais pelo método tradicional de abafar o mosto com aguardente seguindo-se um estágio de 5 anos em madeira. Predomina um aroma intenso a mel e frutos secos sobresaindo o figo e a amendôa. Na boca apresenta uma textura suave, equilibrando as sensações de doçura e frescura. Final persistente onde perdura o aroma a frutos secos.

Nota de Prova

Este é de facto um licoroso admirável. Mais não posso senão estar de acordo com o escrito no rótulo desta garrafa. Um aroma delicioso, intenso, com melaço, muitos frutos secos e passa, com notas a amendôas bem evidente. Na boca o teor de doce está em perfeito equilibrio com a frescura e a acidez do vinhos. O tempo em barrica predica-lhe alguma complexidade, mas não sendo marcado em demasia por este. O final é comprido deixando o travo doce a fruta passa, uva branca e alperce. Adorei.

Classificação: 16,5

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Encontro Encontro com o Vinho / Encontro com os Sabores 2010

Foi hoje o último dia do Encontro Encontro com o Vinho / Encontro com os Sabores 2010. Ao longo de quatro dias, este último apenas para profissionais, a Revista de Vinhos organizou a 11ª Edição daquela que, sem dúvida, representa a maior prova de vinhos dirigida ao público em geral em território nacional.
Com o Vinho no lugar Régio, foi possível também provar o nosso Azeite, os Enchidos Regionais, o bom Presunto, Chocolate gourmet, Leitão da Bairrada (faltou o de Negrais), Pão Regional e com Sabores, Queijos, Doces tradicionais, etc. Por outro lado, estiveram também presentes representantes de empresas dos acessórios que compõem o nosso quadro. Copos, Climatizadores de Vinhos e Charutos, Livros, Revistas, Material de adega e muitos outros.
O espaço não estava mal organizado, mas notava-se algum aperto nos stands que eram divididos por vários produtores. Todavia, bem melhor que na Vinipax 2010, onde, em alguns casos, quase nem sequer havia espaço para colocar as garrafas em prova ou, no caso dos Vinhos do Alentejo em Lisboa, em que o espaço era maior, mas as condições de arrumo, disposição e mesmo estéticas deixavam um pouco a desejar. Inovador nas cuspideiras, nos cartazes a eles alusivos e no soprar do balão no final de cada dia, para mim o ponto mais baixo doa organização do evento terá sido mesmo a escolha do copo. Não ponho em causa que o Schott Zwiesel Din Sensus seja um bom copo, todavia não o vejo como a escolha mais acertada para algo desta enormidade. Poder-se-á dizer que eram apenas 2,5€, mas....
A Loja de Vinhos, embora não contasse com todos os vinhos a prova, estava bem recheada e com preço bem convidativos. Trouxe algumas coisinhas com valores 5, 6 e 10 € abaixo do que costumo encontrar fora de feira.
Quanto ao Encontro em si, este foi para mim não só uma oportunidade de provas algumas novidades, recordar alguns bons vinhos, encontrar bons amigos, conversar com gente de experiência e sabedoria, partilhar conhecimento e conviver. O Vinho é tudo isto também. Um agradecimento a todos pela disponibilidade demonstrada comigo, muita paciência e pelo sorriso que também conta.
O Encontro Encontro com o Vinho / Encontro com os Sabores 2010 é tido como o evento mais caro em Portugal, mas a promoção e visibilidade é notória. Deve ser gratificante ter o Centro de Congressos de Lisboa cheio à pinha , a abarrotar de visitantes interessados ao contrário de eventos vazios. Os visitantes são a Alma destes eventos e este correspondeu.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Prova de Vinhos Poeira com Jorge Moreira - CAV

Participei ontem, 03-11-2010, em mais uma quarta-feira de Grandes Provas na Coisas do Arco do vinho. Desta vez uma prova de vinhos Poeira que estava previsto ser com o Jorge Moreira, mas que devido a problemas pessoais não pode estar presente.
Os presentes, mais uma vez em grande número, teve o prazer de provar: Pó de Poeira Branco 2009, Pó de Poeira Tinto 2007, Pó de Poeira Tinto 2008 (ainda não rotulado) e Poeira Tinto 2008.
Pó de Poeira Branco 2009: ao iniciar a prova deste branco era impossível não pensar no seu antecessor. Todavia, este revelou ser um vinho diferente. Em primeiro lugar bastante mais exuberante de aromas. Mais quente e cheio, com os aromas frutados e algumas notas herbais e de madeira a fluírem naturalmente. Na boca revelou personalidade, fresco e elegante, continuidade da fruta e bom comprimento de boca.
Pó de Poeira Tinto 2007: seguimos para o tinto. Aroma bastante frutado a frutos silvestres bem maduros e bem definidos. A madeira está presente sem marcar demasiado. Na boca demonstra corpo definido, complexidade e equilíbrio notório. Um vinho que mantém frescura, algo untuoso e de uma final de boca muito agradável. Muito correcto e fácil de se gostar embora, está pronto a ir para o copo.
Pó de Poeira Tinto 2008: este ainda não está comercializável e também ainda faltava o rótulo. Ainda a precisar de mais algum tempo em garrafa, apresenta-se ainda um pouco fechado em termos aromáticos e algo cru na boca. Todavia, demonstra já algumas características para mais um bom vinho deste enólogo. Personilidade, equilibrio e muita fruta. Vamos ver daqui a algum tempo se o "teaser" não nos enganou.
Poeira Tinto 2008: por último, um topo, de aromas muito frutados, ao inicio com algumas notas de cacau e com nuances muito próprias de um vinho do Douro. A boca é elegante, com uma acidez diferente dos vinhos do Douro que lhe confere, mais uma vez, personalidade, robustez e de muito bom corpo. O final é bastante extenso, frutado e digno da espera por outro travo. Não digo que não se beba já, mas nas minhas mãos ficaria mais um tempinho na garrafeira.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

São Miguel Colheita 2009 Colheita Tardia Tinto

São Miguel Colheita Tardia 2009 Tinto

Características
Tipo:
Tinto
Castas:
Aragonez, Alicante Bouschet e Touriga Franca
Região: Alentejo
Teor Alcoolico: - %
Produtor:
Herdade de São Miguel
Preço: -€ pvp
AgradecimentoUma palavra de agradecimento ao Alexandre Relvas Jr da Herdade de São Miguel pela atenção demonstrada para com o Blog Comer, Beber e Lazer na oferta para prova desta garrafa.

Acerca do Vinho (Rótulo)
Este é um vinho de meditação que abre espíritos e alimenta sonhos. Um vinho para celebrar. Próprio para momentos únicos com a Família ou os amigos. Produzido a partir de uvas das castas Aragonez, Alicante Bouschet e Touriga Franca, este vinho doce é ideal para acompanhar sobremesas à base de chocolate ou café, podendo também ser apreciado na companhia de uma cigarrilha ou charuto. Garrafa Nº 1479/1500.

Nota de Prova

Mais um vinho para a minha lista de Colheitas Tardias Portugueses. Este sem dúvida, como me disse o Alexandre, muito diferente dos habituais. É um Colheita Tardia Tinto. Aromas a fruta vermelha compota doce, a inicio parecia um Porto Ruby, depois foi abrindo e criando aromas próprios também muito equilibrados. Na boca surgiu como uma surpresa. O meu primeiro colheita tardia tinto fugia de todos os que já provara brancos. Mais corpo, mais complexidade, um inicio a passas de uva pretas doces e ameixas preta também em passa gerava uma sensação muito agradável no seu conjunto, embora depois, se sentisse uma breve expansão dos taninos pela boca. Acompanhou, depois, uns cubos de chocolate negro e ligou na perfeição. O chocolate e o colheita tardia começaram a tornar-se numa dupla gulosa.
Esta foi um ensaio efectuado com três barricas e que soube agora não ter saído para o mercado. Bem podia procurar.

Classificação: 76/100

Quinta dos Picões 2006

Quinta dos Picões 2006 Tinto

Características
Tipo:
Tinto
Castas:
Touriga Nacional, Jaen, Tinta Roriz, alfrocheiro e Rufete
Região: Beiras
Teor Alcoolico: 13 %
Produtor:
Sociedade Agricola Casa Aranda
Preço: 4€ pvp

Nota de Prova

Um vinho que demonstrou ser melhor após alguns minutos a abrir e acompanhado gastronomicamente. Em termos de aromas temos um vinhos predominantemente com fruta vermelha madura com fino toque de madeira. Ligeiras notas adocicadas que não desgostei. Na boca posso considerá-lo a dois tempos. Primeiro a solo pareceu-me um tinto um pouco marcado pela madeira, algo diluído e muito frutado. Final consistente. Depois, quando acompanhado pela comida, subiu uns pontos. Revelou-se mais redondo na boca e mais equilibrado sem ter a presença tão notória da madeira. Subiu e agradou sendo esta nota geral entre as pessoas que o provaram.

Classificação: 74/100 ou 14,8/20