segunda-feira, 30 de julho de 2012

Diálogo 2010 Tinto

Características
Tipo: Vinho Tinto
Castas: Touriga Franca, Touriga Nacional, Tinta Roriz, Tinta Amarela
Região: Douro
Teor Alcoólico: 13%
Produtor: Niepoort Vinhos, SA
Preço: 5,50€ vap

Uma palavra de agradecimento à Niepoort Vinhos pela atenção demonstrada para com o Blog Comer, Beber e Lazer na oferta para prova desta garrafa.

Nota de Prova
Conhece a Expressão "In Vino Veritas?" Assim se inicia este Diálogo Tinto. Por mais que queiramos, antes de olhar o vinho, antes de lhe sentir os aromas e antes de o provar, temos de o ler. Depois sim, a prova.
Estamos na presença de um vinho muito gastronómico, que deixa presença à mesa. Cor rubi de concentração média, de núcleo mais intenso e violetas a predominar nos bordos. Os frutos vermelhos e silvestres predominam no nariz, ameixa preta bem madura, notas de algum adocicado e um fundo mineral muito fresco. Suavidade na boca, macio, fruta fresca em crescendo, pleno de fruta fresca e com final de boca comprido. Apetece-me dialogar. Vou dialogando.

Classificação: 80/100

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Alvarinho Pouco-Comum 2011

Características
Tipo: Vinho Branco Verde
Castas: Alvarinho
Região: Minho
Teor Alcoólico: 12,5%
Produtor: Quinta da Lixa, Soc. Agrícola, Lda
Preço: 4,30€ vap

Uma palavra de agradecimento à Quinta da Lixa pela atenção demonstrada para com o Blog Comer, Beber e Lazer na oferta para prova desta garrafa.

Nota de Prova
Faz-se questão de mencionar no rótulo e mesmo afirmar no nome que se trata de um Alvarinho Pouco-Comum. Foge das margens do Rio Minho e nasce na Cova da Lixa, afastado da região demarcada dos Vinhos Verdes e sendo assim classificado como Regional Minho. Mas o ser pouco-comum continua também na prova. Cor citrina, nuances esverdeadas, brilhante e límpido de aparência. No nariz aparece complexo, com notas frutadas de lima, boas notas florais, alguma maça verde, pêra rocha e marmelo. Atractivo. Na boca é macio, foge da habitual acidez mais elevada dos verdes, mas aparece algum adocicado. Bom volume e equilíbrio e muito fresco.

Classificação: 87/100

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Dócil 2011 Branco

Características
Tipo: Vinho Branco Verde
Castas: Loureiro
Região:Vinho Verde
Teor Alcoólico: 11%
Produtor: Projectos Niepoort
Preço: 7,80€ vap

Uma palavra de agradecimento à Niepoort Vinhos pela atenção demonstrada para com o Blog Comer, Beber e Lazer na oferta para prova desta garrafa.

Nota de Prova
Da linha de vinhos dos Projectos de Dirk Niepoort surge este vinho verde agora de nome Dócil (até 2009 era Girosol). Apresenta cor amarelo claro, muito límpido e brilhante. Aromas onde se destacam as notas florais e os citrinos em perfeita harmonia e com elegância na presença. Toque mineral muito leve. "Dócil" no palato, com uma leveza e elegância extraordinária. Boa frescura e presença da fruta  já sentida no nariz. Tem um final de boca médio, elegante, fresco e que consegue limpar o palato para o que vier a seguir na refeição.
Pela sua leveza dará um óptimo inicio de refeição, mas também poderá acompanhar um salada fria, um peixe branco grelhado ou mesmo marisco cozido.

Classificação Pessoal: 85/100

terça-feira, 24 de julho de 2012

Quinta do Cardo Siria 2011

Características
Tipo: Vinho Branco
Castas: Siria
Região: Beira Interior
Teor Alcoólico: 13,5%
Produtor: Companhia das Quintas, SA
Preço: 4,95€ vap

Uma palavra de agradecimento à Companhia das Quintas pela atenção demonstrada para com o Blog Comer, Beber e Lazer na oferta para prova desta garrafa.

Nota de Prova
Mais uma novidade da Companhia das Quintas a acompanhar o calor do verão.Cor amrelo citrino claro, nuances esverdeadas, translúcido e brilhante. Aromas citrinos, limonados, muita toranja e lima, algum tropical fátuo e boa mineralidade que lhe confere frescura.Boca com bom corpo, alguma untuosidade no toque, com o lado mineral do mesmo a provacar uma boa dose de frescura, fruta fresca e boa acidez. Ideal para uma refeição de peixe ou marisco. Ai a frescura dos vinhos da Beira Interior...

Classificação: 80/100

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Visita è Quinta do Daniel | Valle do Nídeo | Douro

No passado dia 17 de Julho visitei a Quinta do Daniel, no concelho de Vila Nova de Foz Côa, no Pocinho, mesmo junto à barragem. Um dia de calor assombroso, final da tarde ainda com 42º e o silencio apenas interrompido pelo cantar da cigarra ou pelo correr das águas do Douro. à minha espera Miguel Abrantes, Enólogo da Quinta, levou-me a conhecer todo o complexo e um pouco da história desta quinta no Douro.

O VALLE DO NÍDEO - Douro DOC é parte de um projecto empresarial iniciado em 1941 por Hermínio Augusto Abrantes com a aquisição da Quinta do Daniel, localizada na povoação de Pocinho, Concelho de Vila Nova de Foz Côa, Sub-região do Douro Superior, propriedade referenciada desde o ano de 1893.

Ao longo de três gerações foram sendo sucessivamente adquiridas novas propriedades pelo que actualmente também fazem parte deste projecto a QUINTA DE AZINHATE (Vila Nova de Foz Côa), a QUINTA DA MOURA (Pinhão), a QUINTA DE FONTELLAS (Pinhão), a QUINTA DA VERGEIRA (Pocinho), QUINTA DA VEIGA (Pocinho), num total de cerca de 140 Ha de vinhas.
Após setenta anos de actividade dedicada exclusivamente à produção de uvas destinadas ao fabrico de Vinho do Porto foi editado em 2003 o primeiro vinho de mesa com marca própria - o VALLE DO NÍDEO - Superior - 2001 Tinto, por iniciativa do enólogo Miguel Abrantes, neto do fundador e já aqui provado.
Desde então foram sendo progressivamente criados o VALLE DO NÍDEO - Branco, VALLE DO NÍDEO Rosé, e o VALLE DO NÍDEO - Branco Sauvignon e Viosinho.
O portfolio de produtos é complementado com uma marca designada por QUINTA DE AZINHATE - Reserva Tinto e Branco, vinhos posicionados no segmento Premium, vinificados de acordo com os métodos de fabrico tradicionais e pela marca Galharda, Branco e Tinto, vinhos destinado a um segmento de consumo corrente. 

Em breve será possível visitar e conhecer as vinhas, assim como já é possível neste momento e, desde que com marcação prévia, conhecer as instalações de produção de vinhos da QUINTA DANIEL, incluindo a Adega, Lagares, Armazéns, Sala de Barricas, Enchimento e Rotulagem, onde são produzidos e engarrafados vinhos de mesa Douro DOC e Regional Duriense sob orientação técnica do enólogo da casa. A sala de provas é magnifica e fresca.

domingo, 15 de julho de 2012

Dão: Vinhos Com Sotaque de António Narciso

No passado dia 14 de Julho, no Restaurante GSpot em Sintra, teve lugar o jantar de apresentação das novidades de três produtores de vinho do Dão que partilham o mesmo Enólogo: António Narciso.
O tema "Vinhos Com Sotaque" trouxe consigo a Quinta da Fonte de Gonçalvinho de Casimir da Silva e Christelle Berinchy da Silva (Francês), a Quinta Mendes Pereira de Raquel Camargo Mendes Pereira (Brasileiro) e a Quinta das Marias de Peter Eckert (Suíço).
Foi possível demonstrar que numa região, com o mesmo Enólogo e com diferentes Terroirs, se conseguem produzir vinhos diferentes, todavia todos eles com uma qualidade acima da média.

Os vinhos foram devidamente dispostos e harmonizados num Menu preparado por Manuel Moreira tendo como particularidade o facto de cada prato ser acompanhado de 2 vinhos. Uma festa para os sentido em mais um excelente trabalho de casamento entre vinho e gastronomia.

A noite começou com um descontraído Rosé.
Fonte de Gonçalvinho TN / Aragonês Rosé 2010
De cor rosado escurecido surgiu um rosé de aromas com boa intensidade a fruta fresca, morangos e framboesas, ligeiro toque floral, essencialmente fresco. Boca suave, com fruta fresca, sem ser aquela fruta doce que por vezes chateia neste tipo de vinho, equilibrado e de acidez correcto. Chama o passo seguinte. Chama a refeição.
79/100
Creme de ervilhas, vieira fumada e sapateira
Quinta Mendes Pereira Encruzado 2010 
Cor amarelo citrino, com nuances esverdeadas. Aromas citrinos, com lima, ligeiro mineral, notas florais e com boa frescura. Boca onde a sensação da fruta fresca continua, com boa mineralidade, citrino, ligeiro untuoso e muito gastronómico.
80/100

Quinta das Marias Encruzado 2010
Em relação ao primeiro destaco a parte aromatica com toque da madeira, leve fumado, complexo, com toque vegetal, algum abacaxi maduro. Mineral no palato, untuoso, cremoso num final de boca em crescendo.
83/100

Garoupa assada, quinoa com tomate seco, morangos e poejo
Quinta Mendes Pereira 2006
Cor rubi de média concentração. Aromas intensos a fruta vermelha madura, notas florais com violetas bem presentes , tudo casado com muita elegância com a madeira e com um fundo tostado e algum cacau. Boa com uma frescura e acidez sublime. Equilibrado, macio, corpulento. Que frescura!
90/100

Quinta Mendes Pereira 2007
Gostei de ambos e posso dizer que escolheria o 2006 em caso de ter de comprar apenas um deles. Mas este 2007 estava também muito interessante. Diferente. Com uma cereja preta bem madura no nariz que cativa, com uma madeira muito fina e com mineralidade, caixa de charuto, um desafio. Boca com muita vida, fruta fresca, mastigável e de uma persistência fenomenal.
90/100

Entrecosto com favinhas
Fonte de Gonçalvinho Tinta Roriz 2010
Fui surpreendido por este Tinta Roriz. Com uma cor rubi uniforme e atraente e um nariz dos mais apetecíveis da noite. A fruta vermelha bem madura, uma autentica bomba de fruta, toques florais, madeira bem casada, toques vegetais, coco e baunilha.Boca gorda, macia, muito guloso, com um final cheio de prazer e a pedir um bis.
90/100

Fonte de Gonçalvinho Inconnu Reserva 2010
Este foi o vinho que mais "discussão" originou. Neste momento ideal para uma boa conversa. Quais são as castas que o compõem? Não quer entrar na discussão? Vale bem a pena. Este Inconnu foi Rei. Nariz com fruta silvestre bem madura, com amoras silvestres maduras, figo roxo bem maduro, madeira a transmitir um toque baunilhado e algum coco. Boca com alguma secura, cheio de vida, com boas especiarias e uma final para recordar. A minha aposta? Tinta Roriz, Touriga Nacional e também aquela outra.
??/100

Arroz de Pato e Magret de pato fumado
Quinta das Marias Touriga Nacional Reserva 2010
Apesar de ter sido para mim o menos pronto da noite, vale pelo que promete. Apresenta ainda aromas muito quentes e de uma fruta madura com redução algo enjoativa  a partir de um certo ponto. Na boca continua no mesmo registo. Precisa necessariamente de tempo. E eu estou disposto a aguardar.
80/100

Quinta das Marias Cuvée TT Reserva 2010
Está praticamente pronto. Mais uns meses e dará um salto. E acreditem que está já muito bem. Destaco o aromático nariz a fruta vermelha e preta bem madura, bem casada com o floral e as notas vegetais no ponto certo e uma madeira fina, leve. Boca ainda com muito fervor, vivaz, especiarias e toque vegetal em bom relevo. Não está pronto. Quando estiver...
88/100

Bolo de Alfarroba com Framboesa
A minha escolha recaiu sobre o  Fonte de Gonçalvinho Inconnu Reserva 2010 e o Quinta das Marias Cuvée TT Reserva 2010. O chocolate presente no Bolo de Alfarroba ajudou a fazer uma ligação perfeita.

A noite terminaria com uma pequena surpresa, já fora "concurso" e que ajudou a que se chegasse ao fim em beleza. O Quinta Mendes Pereira Reserva 2005 que se encontra ainda com uma cor que parece também ele uma novidade e com um nariz e boca a dizer para que o guardemos mais um tempinho pois vai durar e melhorar.

sábado, 14 de julho de 2012

Quinta do Cardo 2011 Branco

Características
Tipo: Vinho Branco
Castas: Arinto e Siria
Região: Beira Interior
Teor Alcoólico: 13,5%
Produtor: Companhia das Quintas, SA
Preço: 3,99€ vap

Uma palavra de agradecimento à Companhia das Quintas pela atenção demonstrada para com o Blog Comer, Beber e Lazer na oferta para prova desta garrafa.

Nota de Prova
Novidade nas prateleiras. Um branco da Beira Interior  de cor citrina claro, translúcido e cristalino. Nariz com boa intensidade a frutos citrinos, com muita lima e toranja, sensação de frescura, bem ligado com notas de melão e meloa maduros. Na boca destaque para a continuidade da fruta citrina fresca, toque de maça verde, boa acidez e algo macio. Brilhará a solo numa tarde de verão quente e não desilude quando acompanhado de gastronomia leve. Como tem um final de corte, pode passar facilmente para outro vinho e desfrutá-lo em pleno.

Classificação: 79/100

Domingos Damasceno de Carvalho Rosé 2010

Características
Tipo: Vinho Rosé
Castas: Syrah, Aragonez e Castelão
Região:Península de Setúbal
Teor Alcoólico: 14%
Produtor: SOTA – Sociedade de Operação Técnica e Agrícola, Unipessoal, Lda
Preço: 5,25 € vap

Nota de Prova
Final de tarde, inicio de noite, ligeiro ar quente, não em demasia, descompressão de um dia atarefado e inicio de apresentação dos novos nocturno branco e tinto. Começamos com um rosé? Fresco? apetece.
Cor rosado forte, com alguma evolução na cor, limpo e aspecto fresco. Aromas a fruta fresca, morango e framboesa, sensação de frescura que se pedia. Na boca muito arredondado, com volume e acidez fina. Mantém a frescura da fruta e prepara-nos para a refeição. Não é o típico vinho rosé de piscina, prende-se a mais, chama a gastronomia. Fim de boca com um secura fina e elegante.

Classificação: 80/100

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Apresentação dos Vinhos NOCTURNO da Damasceno


No passado dia 12 de Julho, no Restaurante Rubro em Lisboa, foram apresentadas as novidades Nocturno 2011 Tinto e o Nocturno 2011 Branco dos Vinhos Damasceno. Uma nova gama desta casa da região vitivinícola Península de Setúbal, que tem como particularidade o facto da vindima para este vinho ter sido nocturna. Ambos têm a mão do enólogo Nuno Cancela de Abreu que aposta na frescura e qualidade de preservação da uva quando colhida à noite como factor decisivo na produção deste Nocturno. Estará à venda no território nacional a cerca de 5€ a garrafa. No mercado internacional, o Canadá, Inglaterra, Alemanha Suíça, Holanda, Japão e Brasil são os destinos eleitos.

Nocturno Branco MMXI
Produzido a partir da casta Moscatel e com teor de álcool de 13% este é um branco que marca inicialmente pelo poder dos aromas a flor de laranjeira, fruta madura tropical, ligeiro adocicado, um perfume inebriante que nos rodeia, mas que se mantém fresco e elegante. Na boca nota inicial para a sensação de frescura, com uma acidez vivaz, palpitante, que mantém o vinho vivo e apelativo enquanto não aquecer à temperatura ambiente. Excelente para começar à beira da piscina e continuar na refeição como seja uma entrada leve ou uma prato de peixe grelhado, marisco cozido e mesmo uma salada leve de Verão.
80/100

Nocturno Tinto MMXI
Tinto produzido a partir de uvas das castas Syrah, Aragonez e Castelão, esta última em reduzida quantidade, com teor e álcool e 14% e com 6 meses de estágio parcial em barricas d carvalho Francês. Para mim o Rei da noite. Começamos pela sua cor rubi concentrada, com nuances violáceas escuras, profundo e cativante. Aromas de média intensidade a fruta madura, com alguma maturação, ligeiras notas compotadas e laivos de cacau, toffee e boa tosta. No palato surge macio, leve untuosidade nos lábios, muito muita fruta fresca, bom equilíbrio de acidez, equilibrado e constante. O que eu chamo de um vinho para toda a refeição. Não se limita a impressionar no inicio como nos continua a surpreender até ao final da refeição. Excelente harmonização com aquele prato de carne que por gulodice acabei por não registar o nome.
90/100

Referência ainda para o lado gastronómico de ambos. Vinho e gastronomia aqui muito bem junto como se quer em Portugal. A companhia perfeita para um e para o outro, e este casamento foi muito feliz com a cozinha do Restaurante Rubro do Campo Pequeno. 


terça-feira, 10 de julho de 2012

A Crise e a Relação Qualidade-Preço no Vinho

A crise tem sido mote para se pintar dos quadros mais negros que se podem pintar, para destruir sonhos, potenciador de refazer de planos de vida, enfim, um sem número de cenários negativos que a todos toca e que não tem data prevista para terminar. 
Também assim parece ser no que ao Vinho concerne. Há cada vez mais produtores com dificuldades, ouvem-se cada vez mais histórias de possíveis abandonos da actividade, mas no que ao consumidor respeita, ouve-se cada vez mais a frase: -"Um vinho com um boa relação qualidade-preço" e a sensação de que agora é que podemos comprar tudo e mais alguma coisa porque estão todos a preço de saldo. Não será bem assim porque é preciso separar o trigo do joio.
O preço de venda dos vinhos tem na maioria dos casos baixado, é verdade,  mas é com alguma preocupação que vejo que o mote relação qualidade-preço é cada vez mais usado com o único propósito de vender em grande escala, principalmente em Hipers, e cada vez menos no verdadeiro sentido do que deve significar esta relação.
Até do Don Simon, um vinho de nuestros hermanos do qual não ouso voltar a repetir uma experiência de prova, já ouvi um comercial dizer que se tratava de um bom vinho espanhol e, lá está, "com um boa relação qualidade-preço". Caramba pá!
Espero que esta moda não pegue e que nunca Portugal tenha um vinho "com um boa relação qualidade-preço", como este Don Simon. Portugal tem muitos vinhos de excelência neste capitulo, não usem é o chapéu para tudo o que parece ser vinho.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Marquês de Borba 2011 Tinto

Características
Tipo: Vinho Tinto
Castas: Alicante Bouschet, Aragonez, Touriga Nacional, Syrah e Cabernet Sauvignon
Região: Alentejo
Teor Alcoólico: 14%
Produtor: João Portugal Ramos Vinhos, SA
Preço: 5,50€ vap

Agradecimento
Uma palavra de agradecimento à J. Portugal Ramos Vinhos SA pela atenção demonstrada para com o Blog Comer, Beber e Lazer na oferta para prova desta garrafa.

Nota de Prova
Notável como este blend de castas continua a surgir, ano após ano, com uma relação qualidade - preço muito acima do que estamos habituados. Mais. Não tenho qualquer dúvida que a guarda por um ano ou dois o fará ainda crescer mais um pouco. A este preço não compre só uma para beber já. Resista à tentação e guarde uma.
Apresenta um cor rubi concentrada, com nuances violetas ao longo do bordo do copo e com uma lágrima de aspecto escorreito. Aromas intensos a fruta vermelha madura, fruta silvestre, ligeiro compotado, cerejas maduras, toque leve da madeira e um traço especiado muito interessante. Na boca surge com boa estrutura, suave e macio ao toque, com frescura e muito equilibrado. Final de boca persistente.

Classificação Pessoal: 80/100

sábado, 7 de julho de 2012

Vinho Ao Vivo Festival Europeu do Terroir 2012 | Os Goliardos

E foi assim que se passou mais um Vinho Ao Vivo Festival Europeu do Terroir 2012  - Os Goliardos. O vento continua a gostar de marcar presença como tem sido habitual nas últimas edições, mas isso não foi razão para afastar público do evento. É curioso como cada vez mais os eventos ligados ao vinho crescem em popularidade e em número de presenças. Não se trata do "entendido" de vinhos que vai para provar novidades ou vinhos a que poucas vezes tem acesso, mas quase como um social event ou um social happening que leva a que tenhamos desde aquele que entra só para beber uns copos, passando quase pela passagem de moda, muito perfume que constipa quem vai tentar fazer uma prova mais dedicada e muito fumo de cigarro ou cachimbo e terminando do enófilo praticante que ali procura conhecer mais qualquer coisa.

Ponto muito positivo para a possibilidade de compra de quaqluer vinho que se prove logo ali no envento e a um preço mais em conta. Para o ano um conselho. Peçam mais espaço. O sucesso é grande, todavia o espaço começa a ser pequeno. Um experiência a repetir em 2013.