quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Fiuza 2016 Rosé

FIUZA 2016 ROSÉ | TEJO | 12% | PVP  5,49€
CABERNET SAUVIGNON, TOURIGA NACIONAL
FIUZA & BRIGHT SOCIEDADE VITIVINÍCOLA, LDA
14,5

Um rosé sob o mote do produtor "As melhores Castas Para Acompanhar Sushi" que elege, para além das presentes neste rosé, também o Sauvignon Blanc, Chardonnay e Alvarinho. O rosé consegue, de facto, atingir o seu propósito, principalmente se aos sabores tradicionais mais agridoces do sushi juntar um wasabi e molho de soja extra. O travo ligeiramente adocicado da fruta vermelha do vinho acaba por casar bem com estes sabores.
Cor salmão muito leve e aberto, rosado clarinho, aspecto limpo e cativante. No nariz destaque para as notas de fruta vermelha, floral perfumado, directo e fresco. Na boca mostra um palato fresco, frutado, ligeiro adocicado que teima em ficar, alguma untuosidade e de comprimento final médio.

terça-feira, 26 de setembro de 2017

Quinta do Penedo 2015 Branco

QUINTA DO PENEDO 2015 BRANCO | DÃO | 12% | PVP  4,99€
ENCRUZADO
SOCIEDADE AGRÍCOLA COMERCIAL VINHOS MESSIAS, SA
16

Mais um Encruzado que me surpreende. Este por dois factores que são bastantes importantes para mim. Em primeiro lugar é claramente um vinho para a mesa e com uma versatilidade enorme. Em segundo lugar, com um preço fabuloso. Cor amarelo citrino, esverdeados leves, aspecto límpido e jovem. Nariz limpo e directo, notas florais, fruta amarela de caroço, citrinos frescos, de nota mineral vincada. Boca com atitude, tenso, algum corpo e volume, acidez a cortar, muita fruta citrina, maçã verde, fresco. Final de boca longo.

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

João Portugal Ramos Celebra 25 Anos

Nos últimos 25 anos habituámo-nos a ler um nome nos rótulos das garrafas de vinho que, aos poucos, deixou de ser apenas mais um nome no meio de tantos outros e passou a ser uma marca com a qual o consumidor se identifica e que nela reconhece a elevada qualidade do vinho produzido. O nome é João Portugal Ramos. 
A João Portugal Ramos começou a dar os primeiros passos no Alentejo. Ali começou tudo. Em 1990, João Portugal Ramos plantou os seus primeiros cinco hectares de vinha em Estremoz sendo a primeira vindima passados dois anos e o primeira vinificação nas novas instalações ocorrida no ano de 1997. Daqui saíram os primeiros vinhos daquele que é hoje uma referência dos vinhos portugueses a nível mundial, transmitindo identidade própria a vinhos diferentes e de qualidade em que o consumidor claramente confia. 
A comemorar 25 anos de trabalho os seus vinhos já nascem em cinco diferentes regiões de Portugal: Alentejo, Tejo, Beiras, Douro e, mais recentemente, Vinhos Verdes. O Palácio da Cidadela de Cascais foi palco escolhido para o evento de comemoração dos 25 anos da João Portugal Ramos. Uma festa que contou com a presença de familiares, equipa, entidades do sector, empresários e jornalistas nacionais e estrangeiros e onde foi dada a conhecer a história do grupo e as principais metas atingidas até à data. 

No copo, a noite foi acompanhada de vinhos emblemáticos das regiões onde a João Portugal Ramos está presente. Alguns de data mais recente e outros com mais alguns anos, todos mostraram o porquê de estarem à nossa mesa nesta noite de festa: o Alvarinho Espumante Reserva Bruto Natural 2014, novidade da região dos Vinhos Verdes fez as honras de receber os convidados; o Vila Santa Reserva Branco 2016, servido às cegas, fez com que houvesse muita conversa acerca do que realmente se estava a beber. Harmonizado com Chevice de Robalo e Manga não deixou ninguém indiferente; o Marquês de Borba Reserva Tinto 2011, mostrou, com o prato de carne, que é um vinho de topo e que sabe envelhecer como só os grandes vinhos o podem fazer. Grande momento: por fim, para brindar com a sobremesa, o Duorum Vintage Port 2007. 

João Portugal Ramos, um dos mais referenciados enólogos portugueses, dá imagem e nome à empresa que celebra 25 anos de existência. É caso para dizer Parabéns e que continuemos as contar mais anos de vida.

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Prémios W 2017 | Nomeados Para Blog De Vinhos do Ano

A 10ª Edição dos Prémios W de Aníbal Coutinho já está a rolar e já são conhecidos os nomeados do ano, entre outras categorias, para a de Blog de Vinhos do Ano.
Alguns nomes habituais na lista, alguns deles nomeados desde a primeira vez em que se começou a atribuir esta distinção nos prémios W, alguns que aparecem e desaparecem consoante o ano e outros novos que mostram o sangue novo que é preciso que exista em qualquer que seja a actividade.
No fundo, mais uma forma de destacar o trabalho ou hobbie na blogosfera portuguesa de pessoas que têm como paixão comum o vinho.
Como em todas as listas de premiados há sempre sempre a discussão do porquê, do como e do para quê, mas, também como em todas, quem organiza é dono e senhor do processo e só podemos dar os parabéns a quem ainda considera de valor continuar a organizar uma lista de premiados quando muita gente ainda critica qualquer tipo de distinção tão pessoal. Esta é a 10ª.
São 10 os nomeados para esta categoria conforme lista abaixo ordenada alfabeticamente.

Clube de Vinhos Portugueses | clubevinhosportugueses.wordpress.com
Comer, Beber e Lazer | comerbeberlazer.blogspot.pt
Contra-Rótulo | contrarotulo.blogspot.pt
Drinkedin | drinkedin.blogspot.pt
Enófilo Militante | enofilomilitante.blogspot.com
Grão Duque Sambrense | graoduquesambrasense.com
Os Vinhos | osvinhos.blogspot.com
O Vinho Em Folha | ovinhoemfolha.blogspot.pt
Pingas No Copo | pingasnocopo.blogspot.pt
Vinho do Porto Vintage | vinhoportovintage.blogspot.pt

Veremos em Janeiro de 2018 qual o nomeado a ver o seu nome em destaque.

terça-feira, 19 de setembro de 2017

Filipa Pato & William Wouters | Bairrada Com Vinhos Autênticos e Sem Maquilhagem

Um País tão pequeno e uma riqueza e diversidade tão grande. Quando visitamos um produtor da Bairrada esqueçam tudo o que viram nas restantes regiões vitivinícolas. Longe de mim afirmar que é melhor ou pior do que nas outras, mas é surpreendentemente diferente e isso diz muito da particularidade dos vinhos que nascem neste terroir.
Na Casa de Filipa Pato e de William Wouters vamos encontrar um casal mágico unido pela paixão do vinho e da gastronomia.

Filipa Pato, filha do bem conhecido rebelde produtor bairradino Luís Pato, à qual podemos aplicar a velha máxima de filho de peixe sabe nadar, ou melhor, filha de Pato sabe fazer vinho e William Wouters, reconhecido e premiado Sommelier, com raízes familiares na restauração Belga e antigo Chef da Selecção Nacional da Bélgica, encontraram em Óis do Bairro o lugar perfeito para mostrar toda esta paixão.
Assentes numa filosofia tão simples como as suas instalações o obejctivo é fazer nascer vinhos autênticos que espelham de forma fiel a sua origem. Com o foco apenas nas castas tradicionais da Bairrada trabalham apenas com as castas Baga, Bical, Arinto, Cercial e Maria Gomes.
A vinha, local onde tudo começa, é a principal prioridade. Com o uso de herbicidas colocado de lado visando uma melhor saúde do solo e biodiversidade existe na vinha recorrem às plantas envolventes, à floresta e algumas plantas cultivadas no próprio quintal para que, no final de tudo, os vinhos espelhem de forma fiel a sua origem.

Na adega a intervenção é mínima, as uvas são seleccionadas na vinha, fermentam com leveduras indígenas e são utilizados métodos ancestrais como os lagares em madeira e as ânforas.

No âmbito do Bairrada Vinhos & Sabores deste ano foi possível conhecer um pouco mais de Filipa Pato & William Wouters, conhecer um pouco mais do vinho e da comida que faz a paixão de ambos e conhecer um pouco mais da Bairrada.
O almoço foi preparado por William Wouters, maridado com mestria com alguns dos vinhos aqui produzidos e acompanhado com a boa disposição, disponibilidade e paixão do casal.

NOSSA CALCÁRIO 2016 BRANCO | BAIRRADA | 12% | PVP 22€
BICAL
FILIPA PATO VINHOS UNIPESSOAL, LDA
16,5
Cor amarelo citrino, palha seca, definido, limpo. No nariz mostra-se o calcário, a sua frescura, a fruta amarela e citrina madura, ainda alguma barrica, leve, a caminho da integração e belo salino fresco. Boca com estrutura, com volume, acidez a trote, já num ponto muito elevado, muita elegância, frescura, mineral. Vai crescer com mais algum tempo de garrafa. Final de boca persistente.
Fez as honras de primeiro vinho, acompanhou a conversa inicial e serviu de mote para o que veio de seguida.

NOSSA CALCÁRIO 2011 BRANCO | BAIRRADA | 13% | PVP 22€
BICAL
FILIPA PATO VINHOS UNIPESSOAL, LDA
17,5
Cor amarelo torrado, dourados, aspecto limpo e brilhante. Aroma intenso, envolvente, notas de bergamota, toranja, alguma tangerina, fresco, algum salino, pedra lascada. Boca com vida, com acidez equilibrada, mas jovem e impetuoso, barrica ligada, largo, com uma vida linda. Que grande branco. No ponto.
Maridou na perfeição com uma Panna Cotta de Requeijão com ”Aspic” de Ervas que estranhou visualmente, mas que cativou pela boca e harmonização.

POST QUERC..S 2016 TINTO | IVV | 12% | PVP 14€
BAGA
FILIPA PATO VINHOS UNIPESSOAL, LDA
17
Cor vermelho cereja de média intensidade, aspecto limpo. Nariz com fruta vermelha exuberante, muito limpa e definida, morangos e cerejas, com notas terrosas frescas. Na boca empurra-nos a sua acidez, seca-nos a boca, fresco, definido, objectivo como nota principal, longo final e uma finura que encanta.
Com Gazpacho de Tomates e Morangos com Manjericão calou todos os convivas.

NOSSA CALCARIO 2015 TINTO | BAIRRADA | 18% | PVP 30€
BAGA
FILIPA PATO VINHOS UNIPESSOAL, LDA
17,5
Cor rubi de media concentração, aspecto limpo. No nariz mostra-se muito floral, com fruta vermelha e preta bem envolvida em notas de pinheiro, respirante, muito elegante, muito pé ante pé, com barrica ligada e notas de folha de tabaco seca. Boca com expressão da Baga, com garra, muita frescura, fruta no ponto, madura, mas sem ser em excesso, envolvente. Final de boca longo.
A carne vermelha do Carré de Cordeiro Assado no Forno, Salada, Batatas com tomilho e Molho de Baga fez a companhia ideal no prato.  

ESPIRITO DE BAGA 2013 | BAIRRADA | 18% | PVP 30€
BAGA
FILIPA PATO VINHOS UNIPESSOAL, LDA
16,5
Cor vermelho, cereja madura, de média intensidade. No nariz muita fruta vermelha, com doce moderado, muito elegante e fresco. Filipa Pato descreve-o com um vinho à maneira antiga e com tudo da região. A própria aguardente é da região, da própria uva (baga).
Casou com uma Delícia de Chocolate Negro. Palavras para quê?

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Esporão Colheita 2016 Branco

ESPORÃO COLHEITA 2016 BRANCO | ALENTEJO | 14% | PVP  9,99€
ANTÃO VAZ
ESPORÃO, SA
16

A longa caminhada teve como resultado um novo nome na gama de vinhos deste produtor alentejano. Fruto das suas primeiras uvas certificadas em modo de produção biológico e dos 7 tipos de solo da Herdade do Esporão surge um vinho branco onde estado de pureza da fruta invade os sentidos, revelando grande frescura e um sentido de longevidade que pode até surpreender. curiosidade foi o facto do vinho ter fermentado em cubas de betão em forma de tulipa durante 6 meses o que lhe deu uma maior amplitude das suas características em todos os sentido.
De cor amarelo definido, ligeiros esverdeados e de aspecto limpo e cristalino. Revela no nariz, com muita nitidez, notas de fruta, citrinos frescos, fruto de polpa amarela, algum exótico mais escondido, ligeiras nuances de folha de chá, perfil fresco. Na boca continua a mostrar muito bem a fruta fresca, boa largura e comprimento, de textura com ligeira untuosidade, muito equilibrado e fresco.
Bela opção para peixe grelhado, mariscos e saladas leves de verão.

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Pêra-Manca 2014 Branco

PÊRA-MANCA 2014 BRANCO | ALENTEJO | 13,5% | PVP  30€
ANTÃO VAZ, ARINTO
FUNDAÇÃO EUGÉNIO DE ALMEIDA
17

O Pêra-Manca é um daqueles vinhos que praticamente todo o enófilo já ouviu falar. O rótulo é reconhecido de imediato em qualquer prateleira e ainda hoje, apesar de se dizer já não ser o mesmo de antigamente, ainda provoca uma espécie de arrepio quando alguém o leva para a mesa.
O 2014 é a última colheita colocado no mercado tendo sido lançado em finais de 2016.
Visualmente de cor citrina, ligeiros esverdeados, aspecto jovem e limpo. No nariz exibe com contenção notas de fruta amarela fresca, alguma flor branca, tosta leve decorrente da passagem pela barrica, alguma resina, porém discreta, complexo e fresco. Na boca mostra-se denso, com volume e estrutura, acidez composta e equilibrada, com a fruta citrina, maça e ameixa amarela em conjugação com as notas de tosta e especiaria. Final de boca longo.
Ainda assim, esperava um pouco mais. Porventura, terá sido bebido ainda cedo, pois bem sei que o tempo de garrafa só lhe fará bem, por isso cá voltarei a a seu tempo.

domingo, 10 de setembro de 2017

Provas | Vinho Branco, Uvas Brancas?

Como seria bom que algumas coisas fossem tão directas como se pensam que são. Vinho branco? Uvas Brancas. Vinho Tinto? Uvas tintas. Nada mais simples. Mas afinal não é bem assim e há uma explicação muito clara para tal facto. Quer saber porquê? asta ler mais uma publicação no site Enólogo Chef Continente no qual se podem juntar a mim nesta ligação.
"(...)Se o vinho é branco então as uvas que lhe deram origem são necessariamente brancas. Certo? Errado. Talvez nunca tenha pensado nisso, mas um vinho branco pode muito bem ser feito utilizando as castas tintas. Excluímos, à partida, as castas tintas tintureiras, ou seja, como o próprio nome indica, que dão por si só cor e que tanto a sua película, como a sua polpa são de cor tinta. A partir daqui é sempre possível fazer um vinho branco utilizando as uvas ditas tintas.!(...)" continuar a ler aqui.

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

São Domingos Elpídio 80 2011 é o Grande Vencedor do Concurso de Espumantes Bairrada 2017 no Bairrada Vinhos & Sabores 2017

O Bairrada Vinhos & Sabores 2017 arrancou hoje no Velódromo Nacional - Centro de Alto Rendimento de Sangalhos, no concelho de Anadia, e o dia foi marcado pelo anúncio e entrega de prémios do Concurso de Espumantes Bairrada 2017. 
O grande vencedor desta edição foi o São Domingos Elpídio 80 2011 Branco, uma edição limitada (4.821 garrafas) de um espumante premium, que a Caves do Solar de São Domingos acaba de lançar para celebrar a efeméride dos 80 anos da empresa e uma homenagem ao seu fundador, Elpídio Martins Semedo. 
De entre os mais de 50 espumantes a Concurso – que se realizou na manhã de hoje no Museu do Vinho Bairrada, em Anadia, perante um painel de jurados composto por jornalistas, críticos de vinhos, enólogos e representantes do comércio –, foram treze os laureados com Medalha de Ouro. Um concurso marcado pela elevada qualidade dos espumantes em prova, o que levou a que apenas fosse atribuído este galardão e o de Melhor Espumante a concurso.
A Lista de Vencedores Concurso de Espumantes Bairrada 2017 é a seguinte:

Grande Medalha de Ouro 
São Domingos Elpídio 80 branco 2011 (Caves do Solar de São Domingos) 

Medalhas de Ouro
Aliança Baga Bairrada Reserva branco 2014 (Aliança Vinhos de Portugal) 
Campolargo Cercial branco 2013 (Manuel dos Santos Campolargo) 
Faina Maior Baga Bairrada branco 2014 (Caves São João) 
Flutt branco (PositiveWine) 
Luiz Costa Pinot Noir Chardonnay branco 2014 (Caves São João) 
Montanha Baga Bairrada Grande Cuvée branco 2013 (Caves da Montanha) 
 Montanha Grande Cuvée Chardonnay-Arinto branco 2010 (Caves da Montanha) 
Primavera Baga Bairrada branco 2015 (Caves Primavera) 
Quinta do Poço do Lobo Baga Bairrada branco 2014 (Caves São João) 
Quinta dos Abibes Arinto-Baga Reserva branco 2013 (Quinta dos Abibes) 
São Domingos Baga Bairrada branco 2013 (Caves do Solar de São Domingos) 
São Domingos Velha Reserva branco 2013 (Caves do Solar de São Domingos) 
Unum Touriga Nacional branco 2012 (Caves Primavera)

terça-feira, 5 de setembro de 2017

Quinta do Noval Late Bottled Vintage Port Unfiltered 2011

QUINTA DO NOVAL LATE BOTTLED VINTAGE PORT UNFILTERED 2011 | PORTO | 19,5% | PVP  19,90€
QUINTA DO NOVAL VINHOS SA
18

Late Bottled Vintage produzido a partir das uvas de uma única vinha, -single vineyard-, as vinhas da Quinta do Noval, uma das mais antigas casas de vinho do Porto e das mais prestigiadas, com o terroir do coração do vale do Douro.
Cor rubi concentrado, escuro e praticamente retinto. Assim que o vertemos no copo os seus aromas intensos fazem-se sentir de imediato, fruta madura, cereja preta, amoras, ameixa preta, ligeiro cacau, muito subtil e toque fino de especiaria. Complexo. Na boca continuidade da fruta vermelha madura, com frescura, grande estrututra e complexidade, toque aveludado, macio, com notas de cacau e comprimento de final de boca longo.
Brilhou à sobremesa com queijo de pasta mole e um pedaço de marmelada. Foi todo...

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Tendências | Porto Tónico: Uma Receita Para Combater o Calor

Comprou ou ofereceram-lhe uma garrafa de vinho do Porto branco e não sabe o que fazer com ela. Desconhece este tipo de Porto, uma novidade para si e, apesar de já ter ouvido qualquer coisa acerca dele não sabe como fazer e desfrutar o máximo desta experiência. Nem por acaso. Aqui fica uma dica que realmente lhe vai saber bem. E hoje está um calor que apetece. Basta ler mais uma publicação no site Enólogo Chef Continente no qual se podem juntar a mim nesta ligação.
"(...)Como diria a “outra”, apetece-me algo. E concerteza não é de chocolate que estou a falar. Com este calor apetece-me algo fresco, uma bebida que realmente me refresque, que tenha aquele toque de elegância e classe e que ao mesmo tempo seja facilmente feita e de baixo custo. Como seria excelente se houvesse uma bebida assim. E há!(...)" continuar a ler aqui.

sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Quinta do Mouro 2010 Tinto

QUINTA DO MOURO 2010 TINTO | ALENTEJO | 14% | PVP  27€
ARAGONEZ, ALICANTE BOUSCHET, TOURIGA NACIONAL, CABERNET SAUVIGNON
MIGUEL ANTÓNIO DE ORDUÑA VIEGAS LOURO
17,5

Cor rubi intenso, concentrado, de violetas escuros e densos, aspecto limpo. No nariz mostra-se bastante complexo, muita fruta vermelha, preta e azul, perfume de flores, leve e delicado na ligação com o restante conjunto, com especiaria bem colocada, tostados finos e integrados, com o lado fresco do terroir de Estremoz também a fazer-se notar.
Boca cheia, encorpado, volumoso, com uma certa volúpia, macio ao toque, com o tanino distinto, fino e ao mesmo tempo guloso. Grande frescura, mesmo quando a temperatura do vinho sobe mantém-se ali, fresco e sem que os 14% do álcool apareça em demasia.
Que equilíbrio. Final de boca longo.
Não preciso de dizer que é para levar para a mesa. A comida regional alentejana (e não só) agradece.